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PSI-20 cai pela sexta sessão e tem maior ciclo de quedas em oito meses

A praça nacional acompanhou a tendência negativa que se fez sentir no resto da Europa, num dia em que os receios em torno da guerra comercial entre os EUA e a China voltaram a pressionar os mercados acionistas.

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A bolsa nacional voltou a encerrar em queda na sessão desta terça-feira, 7 de maio, a acompanhar a tendência negativa que se fez sentir no resto da Europa. O PSI-20 desvalorizou 1,29% para os 5.233,02 pontos, e acumula já a sexta sessão consecutiva de quedas, o ciclo mais longo desde setembro do ano passado.

A contribuir para este movimento esteve a Mota-Engil, que registou a maior quebra ao deslizar 3,82% para os 2,17 euros por ação, mas, sobretudo, a época de dividendos, num dia em que duas das principais cotadas fazem o desconto de dividendo: a Galp e a Jerónimo Martins.

A petrolífera, que vai pagar um dividendo de 0,355 euros por ação no dia 9 de maio, caiu 3,54% para os 14,19 euros por ação. Sem o efeito de "ex-dividendo", também teria fechado a sessão em queda, mas mais ligeira, na ordem de 1%.

A Galp foi também pressionada pelo movimento da matéria-prima, num dia em que o barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência para as importações nacionais, está a desvalorizar perto de 1,5%, estando prestes a baixar da fasquia dos 70 dólares. Isto num dia em que regressam as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, que agrava os receios de uma quebra na procura por parte da segunda maior economia do mundo.

Já a retalhista, que paga um dividendo de 0,325 euros também no dia 9 de maio, perdeu 1,89% para os 14,01 euros por ação. Sem o efeito do desconto de dividendo, teria registado uma subida de 0,4%.

Do lado dos ganhos, destaque apenas para três cotadas: a Ibersol, que avançou 1,03%, e a REN e a Pharol, com subidas de 0,59% e 0,13%, respetivamente.

No resto da Europa, a tendência também foi de quedas, com o Stoxx 600 a cair pela segunda sessão consecutiva, para mínimos do início de abril. As principais praças europeias registam todas quebras superiores a 1%, num dia em que os receios em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China voltam a pesar sobre os mercados acionistas.

"Apesar de termos recebido boas notícias durante a noite, de que o principal negociador da China vai visitar os Estados Unidos esta semana para avançar com as negociações, as probabilidades de que haja um aumento das tarifas são agora mais elevadas", comenta um analista da Miller Tabak + Co., citado pela Bloomberg.
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