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PSI-20 abre em queda após ataque dos EUA no Irão
A bolsa nacional arrancou a sessão no vermelho ao ser influenciada pelo sentimento negativo dos investidores provocado pelo aumento da tensão entre o Irão e os EUA.
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O PSI-20 arrancou a sessão desta sexta-feira, 3 de janeiro, em terreno negativo ao ceder 0,36% para os 5.247,1 pontos. Na Europa, os principais índices também negoceiam em baixa, refletindo o sentimento negativo dos investidores provocado pelo aumento da tensão entre o Irão e os EUA.
Em causa está a operação norte-americana que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani, cujo ataque matou oito pessoas, incluindo também o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis.
Em reação ao ataque, que foi ordenado pelo presidente Donald Trump - na sequência do assalto à embaixada dos Estados Unidos em Bagdad no início desta semana -, as autoridades iraniana alertaram para a "escalada extremamente perigosa" e prometeram "vingança terrível".
Este aumento da tensão no Médio Oriente teve um impacto imediato no mercado petrolífero com o petróleo a subir cerca de 3% tanto em Nova Iorque como em Londres. Já os mercados bolsistas ressentem-se desse aumento da instabilidade.
"A abertura do mercado português deverá ser negativamente condicionada pela envolvente externa", antecipavam os analistas do BPI no diário de bolsa, explicando que "o agravamento das tensões entre os EUA e o Irão" poderá "motivar diversos investidores (sobretudo os de curto prazo) a realizarem mais-valias".
Em Lisboa, 13 cotadas seguem em baixa, quatro em alta e uma está inalterada. Entre as quedas, o destaque vai para os CTT que descem 1,24% para os 3,174 euros e o BCP que desvaloriza 0,9% para os 20,89 cêntimos, após ontem ter subido quase 4%.
Também em baixa está o grupo EDP: a casa-mãe cede 0,31% para os 3,834 euros ao passo que a EDP Renováveis desliza 0,39% para os 10,34 euros.
Por outro lado, a subida do petróleo nos mercados internacionais poderá estar a dar um contributo positivo para a cotação da Galp Energia. A cotada sobe 0,73% para os 15,09 euros, contrariando a tendência do índice.
(Notícia atualizada com mais informação às 8h14)
Em causa está a operação norte-americana que vitimou o comandante da força de elite iraniana Al-Quds, Qassem Soleimani, cujo ataque matou oito pessoas, incluindo também o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis.
Este aumento da tensão no Médio Oriente teve um impacto imediato no mercado petrolífero com o petróleo a subir cerca de 3% tanto em Nova Iorque como em Londres. Já os mercados bolsistas ressentem-se desse aumento da instabilidade.
"A abertura do mercado português deverá ser negativamente condicionada pela envolvente externa", antecipavam os analistas do BPI no diário de bolsa, explicando que "o agravamento das tensões entre os EUA e o Irão" poderá "motivar diversos investidores (sobretudo os de curto prazo) a realizarem mais-valias".
Em Lisboa, 13 cotadas seguem em baixa, quatro em alta e uma está inalterada. Entre as quedas, o destaque vai para os CTT que descem 1,24% para os 3,174 euros e o BCP que desvaloriza 0,9% para os 20,89 cêntimos, após ontem ter subido quase 4%.
Também em baixa está o grupo EDP: a casa-mãe cede 0,31% para os 3,834 euros ao passo que a EDP Renováveis desliza 0,39% para os 10,34 euros.
Por outro lado, a subida do petróleo nos mercados internacionais poderá estar a dar um contributo positivo para a cotação da Galp Energia. A cotada sobe 0,73% para os 15,09 euros, contrariando a tendência do índice.
(Notícia atualizada com mais informação às 8h14)