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Preço para tirar Sumol+Compal de Bolsa fica 8% acima da última cotação  

Os accionistas minoritários da Sumol+Compal vão receber 1,7181 euros por cada acção, caso seja aprovada a perda da qualidade de sociedade aberta. A Refrigor e a Frildo gastam no máximo 6,67 milhões de euros.

28 de Novembro de 2017 às 18:35
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Depois de ter sido convocada a assembleia geral para perda da qualidade de sociedade aberta da Sumol+Compal, foi já anunciado a contrapartida que os accionistas minoritários vão receber, caso a operação seja aprovada.

 

Em comunicado à CMVM, os accionistas que avançaram com a proposta para a empresa de bebidas sair de Bolsa, referem que a contrapartida é de 1,7181 euros por acção. Um valor que corresponde ao preço médio ponderado das acções transaccionadas em mercado regulamentado nos últimos seis meses, já que a Refrigor e a Frildo não compraram quaisquer acções da cotada neste período.

 

Caso comprem todas as acções que não controlam (a Sumol+Compal tem um "free float" de 6,42%), estes accionistas terão de desembolsar um máximo de 6,67 milhões de euros.  

 

Esta contrapartida de 1,7181 euros por acção situa-se 8% acima da cotação da Sumol+Compal na sessão desta terça-feira (caíram 0,62% para 1,59 euros). A fabricante e distribuidora de bebidas acumula este ano uma subida em bolsa de 40,09%, sendo que o máximo foi fixado a 14 de Agosto nos 1,979 euros. Face a este valor, a contrapartida encontra-se mais de 13% abaixo. Comparando com a última cotação de 2016 (1,135 euros), prémio desta contrapartida é de 51%.

 

A contrapartida será oferecida aos accionistas minoritários que na assembleia geral não votem favoravelmente a proposta da Refrigor e da Frildo. Há ainda outra ressalva que pode anular a oferta, pois caso um auditor independente defina um preço superior ao que for determinado pelo mercado, a proposta para a perda da qualidade de sociedade aberta cai.

 

A deliberação em assembleia geral sobre a perda da qualidade de sociedade aberta da fabricante de sumos está agendada para 21 de Dezembro deste ano. A proposta parte do accionista controlador, a Refrigor, da família Eusébio, a par de uma outra empresa do grupo, a Frildo: tem aprovação garantida, uma vez que os direitos de voto imputáveis à primeira, incluindo os administradores, superam os 93,5%.

 

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