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Portuguesa Azorean estreia-se na bolsa de Paris

A Azorean começou a negociar esta quinta-feira no segmento Marché Libre, da bolsa de Paris. As acções estrearam-se com um preço de 0,60 euros, o que avalia a companhia portuguesa acima de três milhões de euros.

18 de Fevereiro de 2016 às 12:46
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Há uma nova empresa portuguesa cotada no mercado de capitais. Mas não no português. A Azorean - Aquatic Technologies, participada da Ydreams, estreou-se esta quinta-feira, 18 de Fevereiro no segmento Marché Libre, da bolsa de Paris.

A empresa de drones aquáticos açoreana começou a negociar na praça francesa às 10:00 de hoje, com um preço de mercado de 0,60 euros, numa sessão dedicada excluisivamente a investidores institucionais. A negociação de títulos da Azorean para o retalho está disponível a partir de amanhã, adianta um comunicado divulgado esta quinta-feira.

"O Euronext Paris é um dos maiores e mais activos centros de negociação na Europa e a Azorean vai ter acesso a um dos maiores grupos de investidores do mundo", adiantou António Câmara, um dos fundadores da Azorean, citado no mesmo documento.

De acordo com a Reuters, a empresa dispersou 5.487.916 títulos, o que, tendo em conta o valor de estreia dos títulos no mercado, avalia a empresa com uma capitalização bolsista que ronda 3,1 milhões de euros.

Menos empresas em Lisboa

Esta dispersão de capital na bolsa francesa surge num momento em que o índice de referência nacional continua restrito a 17 empresas até à próxima revisão, altura em que deverá ser promovida uma cotada do índice geral ao PSI-20. Ainda assim, a principal montra da bolsa portuguesa continuará reduzida a 18 membros.

A exclusão do BES e da ESFG e, no final do ano passado, do Banif ditaram a redução do número de empresas no índice de referência. Uma situação que não deverá ser revertida tão cedo.

A Espírito Santo Saúde, actualmente denominada Luz Saúde, foi a última empresa a estrear-se na bolsa lisboeta, em Fevereiro de 2014, depois dos CTT terem realizado a sua Oferta Pública de Venda (OPV) no final de 2013. Desde então não houve novas empresas a manifestarem o interesse em dispersar capital no mercado de capitais português.

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