Notícia
Pharol afunda mais de 9% em bolsa
A especulação de que o mercado poderá ser inundado de títulos da Pharol está a pressionar fortemente as ações da empresa, que afundam mais de 9% para mínimos de três anos.
Há um novo foco de pressão sobre as ações da Pharol, depois de ontem ter sido revelado que o BCP quer que as ações da High Bridge na empresa, correspondentes a quase 10% do capital, sejam vendidas.
As ações da empresa liderada por Palha da Silva estão a afundar 9,29% para 0,1270 euros, tendo chegado a tocar nos 0,1266 euros, o que corresponde ao valor mais baixo desde julho de 2016.
Em causa estão as notícias em torno da participação da High Bridge no capital da Pharol. O BCP passou a deter os direitos de voto desta posição, de 9,99% do capital, após a High Bridge ter entrado em incumprimento no pagamento de um financiamento concedido pelo banco atualmente liderado por Miguel Maya.
Contudo, o banco já disse que não quer ficar com estas ações e que esta posição é para vender. O que significa que há quase 10% do capital da Pharol que está disponível para venda. E é esse contexto que está a penalizar fortemente as ações.