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Perspectiva de acordo comercial dá novos recordes a Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas com um renovado otimismo na frente comercial. O S&P 500 e o Nasdaq marcaram novos máximos históricos.

Reuters
25 de Novembro de 2019 às 21:13
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O Dow Jones encerrou a somar 0,69% para 28.066,61 pontos, tendo chegado a tocar nos 28.068,69 pontos – muito perto do máximo histórico de 28.090,21 pontos estabelecido na sessão de 19 de novembro.

 

Já o S&P 500 avançou 0,75% para 3.133,64 pontos, tendo minutos antes atingido um valor nunca antes visto, nos 3.133,83 pontos.

 

Também o tecnológico Nasdaq Composite ganhou terreno, a valorizar 1,32% para 8.632,49 pontos. Durante a sessão chegou a fixar um novo recorde, nos 8.633,15 pontos.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico continuaram assim a celebrar a perspetiva de um acordo comercial entre os EUA e a China.

 

O presidente chinês Xi Jinping assegurou na passada sexta-feira que Pequim quer chegar a um acordo comercial parcial (chamado de "fase um") com os Estados Unidos para resolver a disputa que se prolonga há vários meses. Por sua vez, o presidente norte-americano disse à Fox News que esse acordo comercial com a China estava "potencialmente muito próximo".

 

Esta segunda-feira surgiram novos sinais animadores na frente comercial com a informação de que a China acedeu a reformular as regras de propriedade intelectual, uma das questões que tem dividido as duas maiores economias do mundo. Com esta cedência, os investidores veem mais próximo o acordo comercial, o que renova o otimismo quanto à evolução da economia mundial.

 

As cotadas do setor tecnológico, bastante sensíveis a estas tensões comerciais, uma vez que é da China que retiram boa parte das suas receitas, acabaram por estar entre as melhores performances, o que deu ao Nasdaq o melhor desempenho do dia.

 

Outro fator que contribuiu neste arranque de semana para o bom momento em Wall Street prendeu-se com a nova onda de fusões e aquisições.

 

Hoje foi anunciado que a LVMH (casa-mãe da Louis Vuitton) fechou um acordo para comprar a mítica empresa de joias norte-americana Tiffany & Co por 16,2 mil milhões de dólares. Ambas as partes fecharam o acordo depois de a empresa francesa de produtos de luxo ter elevado o preço da oferta, para 135 dólares por ação.

 

O novo preço representou uma melhoria face aos 130 oferecidos na semana passada e constituiu um prémio de 7,5% face ao valor de fecho da Tiffany na passada sexta-feira, estando também 50% acima dos níveis em que as ações negociavam antes de a LVMH anunciar a sua intenção de comprar a empresa.

 

De destacar também as subidas da Tesla depois de o CEO Elon Musk dizer que já há 146.000 ordens de encomenda da primeira carrinha "pickup" elétrica da empresa, a Cibertruck.

 

Além disso, sazonalmente falando, estamos a entrar num momento de mercado propício a subidas: o Dia de Ação de Graças nos EUA (na quinta-feira, com consequente encerramento das bolsas), seguido da Black Friday e da Ciber Monday.

 

Os investidores estão na expectativa de bons dados de consumo dos norte-americanos e não parece que as compras se ressintam – uma vez que o contexto económico, em traços gerais, segue positivo.

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