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"Pan European Days" da Euronext podem ir para a China
É um evento que se realiza normalmente em Nova Iorque. Primeiro, foram as empresas portuguesas sozinhas. Depois, na companhia das parceiras da Euronext. Agora, podem ir todas para a China.
No arranque dos Pan European Days em Nova Iorque, onde as empresas sob o chapéu da Euronext se apresentam a investidores americanos, a presidente da gestora bolsista fez um anúncio: estão a ser preparados "eventos semelhantes na Ásia". Não há mais pormenores e, por enquanto, é tudo ainda um plano a ser trabalhado.
Questionada pelo Negócios, Maria João Carioca (na foto), presidente da Euronext Lisbon, que gere a bolsa lisboeta, defende que a "Ásia é um mercado que está na agenda" e a ideia é que a iniciativa naquela região venha "beber do formato" que marcou os Portuguese Days e, agora, os Pan European Days, onde há espaços para reuniões apenas entre companhias e investidores institucionais.
Para Maria João Carioca, há uma relevância tendo em conta que o acesso das empresas aos mercados asiáticos, em especial o chinês, não é o mesmo que têm para ter contacto com os Estados Unidos.
A agenda ainda está fechada bem como os moldes em que acontecerá, já que poderá haver abertura para outros instrumentos admitidos à negociação na Euronext, como os disponíveis para empresas não só de grande dimensão mas também para as de média e pequena capitalização.
Em 2016, foram 12 as empresas portuguesas a viajar até Nova Iorque a convite do Haitong (cada um dos quatro mercados da Euronext é convidado por um corretor doméstico).
* Em Nova Iorque, a convite do Haitong