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Na revisão trimestral, PSI-20 mantém-se com 18 cotadas
A Euronext Lisbon revelou o resultado da revisão trimestral do índice de referência da bolsa portuguesa. Depois das trocas, e da entrada do Montepio, na revisão anual, desta vez não há alterações.
O PSI-20 está com 18 cotadas e assim irá manter-se durante os próximos três meses, de acordo com a revisão trimestral revelada pela Euronext Lisbon. Não há qualquer alteração na composição, ficando com duas empresas a menos do que o que deveria. A presidente da bolsa admite que o índice "está algo enfraquecido".
A Euronext Lisbon revela, em comunicado, que no âmbito "revisão trimestral do índice PSI-20, não há alterações na lista de constituintes". Esta é a revisão de Junho, havendo outra trimestral em Setembro e Dezembro sendo a anual em Março.
O índice de referência nacional continuará assim com as 18 cotadas actuais, número que alcançou na revisão anual feita em Março. Nessa data, a Euronext anunciou que a Corticeira Amorim e a Sonae Capital passaram a estar na principal "montra" da praça portuguesa, sendo que a estas duas cotadas juntou-se ainda o Montepio.
Impresa e Teixeira Duarte saíram do PSI-20 que estava, à data, com 17 títulos após a saída do Banif. Entraram três cotadas, sendo que no caso do banco liderado por Félix Morgado não são acções, mas sim unidades de participação de um fundo que foram vendidas no âmbito da capitalização da instituição.
O PSI-20 está com o número mínimo de títulos exigido pelas regras, sendo que para fazer jus ao nome faltam-lhe duas cotadas. "O PSI-20 [índice de referência] está algo enfraquecido", admitiu Maria João Carioca, a nova presidente da Euronext Lisbon, à margem dos Pan European Days em Nova Iorque.
A presidente da bolsa acredita que o principal índice do mercado nacional, composto por apenas 18 empresas, vive uma "lógica de ciclo" e que haverá tempo para se "recompor e dinamizar". Não acredita é que seja no imediato: "é um trabalho de longo prazo", diz.