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OPV vai ter "impacto muito positivo no crescimento" da Raize

A Euronext destaca que Raize é a primeira empresa de "crowdfunding" da Europa a dispersar capital em bolsa.

José Maria Rego (à direita na foto) diz que a OPV aumenta a reputação da Raize Tiago Sousa Dias
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 18 de Julho de 2018 às 15:00

A Euronext deu as boas-vindas à Raize, que se estreou esta quarta-feira no segmento Euronext Acess da bolsa portuguesa.


Em comunicado destaca que a Raize é a primeira empresa de "crowdfunding" da Europa a dispersar capital em bolsa.

 

As acções da fintech registaram uma estreia positiva na bolsa portuguesa, arrancando a negociação nos 2,20 euros, o que representa uma subida de 10% face ao preço a que os títulos foram vendidos em bolsa (2 euros).  

No comunicado emitido esta tarde, a Euronext cita comentários do co-fundador da Raize. José Maria Rego destaca que "a OPV atraiu uma forte procura e foi subscrita por mais de 1.400 investidores".

 

PAra o gestor, "trazer a empresa para a bolsa e alargar a base de investidores vai impulsionar a nossa reputação e presença no mercado, com um impacto muito positivo no crescimento".

 

Ao preço de estreia em bolsa, a Raize fica avaliada em 11 milhões de euros, o que corresponde a uma subida de 1 milhão de euros face ao valor a que foram vendidas.

 

Na OPV, foram vendidas 750.000 acções, representativas de 15% do capital da empresa. Foram 1.419 os investidores a participar nesta operação, tendo a procura superado em 3,7 vezes a oferta, sendo que todos os investidores de retalho receberam pelo menos 500 acções da empresa (investimento de mil euros).

 

Depois desta oferta inicial, e para reforçar a liquidez da acção, após admissão à negociação, serão disponibilizadas acções representativas de 10% do capital durante um período de seis meses. Assim, será colocado em bolsa um total de até 25% do capital da Raize. 

 

A empresa terminou o ano de 2017 com um resultado líquido negativo de 20.968 euros, o que compara com os prejuízos de 62.905 euros obtidos um ano antes. A margem financeira foi também negativa em 2.028 euros, enquanto o produto bancário foi de  264.341,5 euros, mais 188,6% do que um ano antes.

A "fintech" que gere uma bolsa de empréstimos a PME  já financiou 15,5 milhões de euros, num total de 774 operações realizadas. Tem um universo de 30.810 investidores particulares.

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