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Novos máximos históricos animam Wall Street em véspera de Ação de Graças
As bolsas norte-americanas voltaram a negociar em terreno positivo e a marcar novos máximos históricos. A expectativa de um acordo comercial parcial entre os EUA e a China e os dados económicos acima do esperado animaram a negociação.
O Dow Jones encerrou a somar 0,15% para 28.164,00 pontos, tendo chegado a estabelecer durante o dia um novo máximo histórico, nos 28.174,97 pontos.
Já o S&P 500 avançou 0,42% para 3.153,65 pontos, tendo na negociação intradiária atingido um valor nunca antes visto, nos 3.154,26 pontos.
Também o tecnológico Nasdaq Composite ganhou terreno, a valorizar 0,66% para 8.705,17 pontos. Durante a sessão chegou a fixar o valor mais alto de sempre, nos 8.705,56 pontos.
A atualidade sobre a guerra comercial continuou a entusiasmar os investidores, depois de ontem o presidente EUA, Donald Trump, ter dito que continua a falar com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e que continuam ambos a trabalhar num acordo comercial parcial (o chamado acordo de "fase um").
Também os novos dados económicos animaram a negociação, com o PIB dos EUA a ficar acima do esperado.
Em destaque pela negativa esteve a Boeing, depois de os reguladores da aviação dos EUA terem assinalado que procederão, nas próprias fábricas, à aprovação final dos aviões 737 Max recém-produzidos – em vez de permitirem que os funcionários da empresa mantenham as assinaturas de rotina antes de os aviões serem entregues.
A Agência Federal da Aviação (FAA) norte-americana informou a Boeing, esta terça-feira, de que manterá a autoridade sobre a emissão de certificados de aeronavegabilidade para todas as aeronaves 737 Max recém-fabricadas, refere a SkyScience.
O modelo Max, o mais vendido da Boeing, está proibido de voar desde março, depois de dois acidentes fatais que mataram 346 pessoas.
Recorde-se que esta semana é mais curta nos EUA em termos de negociação bolsista, já que amanhã os mercados estarão encerrados para celebração do Dia de Ação de Graças. Segue-se na sexta-feira a Black Friday, com as bolsas a fecharem três horas mais cedo, e depois na segunda-feira da Ciber Monday (mas com a negociação em horário completo).