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Nos dispara quase 4% para máximos de dois meses após "recuperação operacional"

As ações da empresa de telecomunicações estão a reagir em alta aos resultados apresentados ontem, já depois do fecho de sessão. Analistas dizem que os números saíram acima das expectativas e mostraram resiliência face à atual pandemia.

05 de Novembro de 2020 às 10:47
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As ações da Nos valorizaram 3,74% para os 3,216 euros, um máximo desde final de setembro deste ano, na ressaca da apresentação dos resultados, em que a empresa conseguiu superar as estimativas dos analistas.

Até ao momento foram negociadas quase 214 mil ações, o que compara com a liquidez média diária dos últimos seis meses de 978 mil ações transacionadas.

"Os resultados do terceiro trimestre deste ano revelaram uma forte recuperação face ao segundo trimestre deste ano", realça o Jefferies, numa nota de análise aos números. O Deutsche Bank refere que o lucro saiu 3% acima do previsto pela empresa e 2% acima das previsões do banco alemão, "graças a um forte desempenho do segmento de telecomunicações".

Já o Credit Suisse alerta que o "cinema continua a ser uma parte pressionada do negócio devido à menor audiência com as regras de distância social e um adiamento de um número de filmes para o próximo ano".

De janeiro a setembro, a Nos alcançou um resultado líquido de 79 milhões de euros, o que representa uma queda de 42,7% face ao mesmo período do ano passado. Apesar desta performance, a operadora destaca que no terceiro trimestre marca o inicio "da recuperação da Nos, após um período intensamente marcado pela pandemia", de acordo com o comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM. Analisando só o terceiro trimestre, a descida do lucro foi de 7,9%.

Hoje, também a JB Capital se pronunciou sobre a avaliação à empresa liderada por Miguel Almeida, mas optou por manter o preço-alvo nos 5 euros por ação e a recomendação em "Comprar". No total, existem onze notas a recomendar "Comprar" ações da Nos, contra cinco a aconselhar "Manter".

A Nos está a negociar 5,94% abaixo da sua média móvel dos últimos 90 dias e menos 10,41% da média móvel dos 200 dias.

Nesta manhã, a Anacom vai apresentar o regulamento final para a atribuição das licenças para o 5G. A divulgação da proposta final era esperada há muito pelos operadores que têm criticado o atraso da sua divulgação. De acordo com o calendário revisto em julho devido à pandemia, o documento seria divulgado até setembro e os leilões avançariam em outubro, sendo esperado que o 5G começasse a ser comercializado no inicio de 2021.
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