Notícia
Nos afunda 6% após projeto para leilão do 5G. É a maior queda em quatro meses
As ações da empresa liderada por Miguel Almeida estão a sofrer a maior queda desde julho deste ano, depois da decisão da Anacom.
As ações da Nos desvalorizaram 6,01% para os 2,91 euros por ação na sessão desta sexta-feira, depois de o regulador das telecomunicações, a Anacom, ter anunciado as condições finais para o leilão nacional de 5G, num encontro fechado para os investidores das empresas na corrida para esta operação.
Até ao momento foram negociadas 497.323 ações, que compara com a média diária dos últimos seis meses fixada nos 979.257 ações.
Ontem, a Anacom decidiu manter a modalidade de "roaming nacional" e a reserva de espetro para novos entrantes, mas apenas em algumas faixas. Além disso, deixou cair o desconto na reserva de espetro para novos "players" previsto na anterior proposta divulgada em fevereiro e incluiu obrigações de cobertura aos novos entrantes.
A entidade reguladora para as comunicações tem recebido várias queixas dos presidentes das empresas de telecomunicações em Portugal, sendo que Miguel Almeida, CEO da Nos, tem sido um dos mais críticos. Logo após o anúncio do leilão, fonte oficial da NOS disse que as "regras publicadas são ilegais e inaceitáveis e terão consequências catastróficas e irreversíveis para o país e para os portugueses".
"O Estado português acabou de prestar um mau serviço ao país, aos cidadãos e às empresas, privando-os da liderança e da celeridade digital que o 5G poderia trazer", criticou.
Em termos técnicos, a Nos está a negociar 12,5% abaixo da sua média móvel dos últimos 90 dias e menos 15,91% da média móvel dos 200 dias.
Ontem, os títulos da empresa liderada por Miguel Almeida tinham disparado, com os investidores a aplaudirem os resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano.
De janeiro a setembro, a Nos alcançou um resultado líquido de 79 milhões de euros, o que representa uma queda de 42,7% face ao mesmo período do ano passado. Apesar desta performance, a operadora destaca que no terceiro trimestre marca o inicio "da recuperação da Nos, após um período intensamente marcado pela pandemia", de acordo com o comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM. Analisando só o terceiro trimestre, a descida do lucro foi de 7,9%.
Até ao momento foram negociadas 497.323 ações, que compara com a média diária dos últimos seis meses fixada nos 979.257 ações.
A entidade reguladora para as comunicações tem recebido várias queixas dos presidentes das empresas de telecomunicações em Portugal, sendo que Miguel Almeida, CEO da Nos, tem sido um dos mais críticos. Logo após o anúncio do leilão, fonte oficial da NOS disse que as "regras publicadas são ilegais e inaceitáveis e terão consequências catastróficas e irreversíveis para o país e para os portugueses".
"O Estado português acabou de prestar um mau serviço ao país, aos cidadãos e às empresas, privando-os da liderança e da celeridade digital que o 5G poderia trazer", criticou.
Em termos técnicos, a Nos está a negociar 12,5% abaixo da sua média móvel dos últimos 90 dias e menos 15,91% da média móvel dos 200 dias.
Ontem, os títulos da empresa liderada por Miguel Almeida tinham disparado, com os investidores a aplaudirem os resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano.
De janeiro a setembro, a Nos alcançou um resultado líquido de 79 milhões de euros, o que representa uma queda de 42,7% face ao mesmo período do ano passado. Apesar desta performance, a operadora destaca que no terceiro trimestre marca o inicio "da recuperação da Nos, após um período intensamente marcado pela pandemia", de acordo com o comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM. Analisando só o terceiro trimestre, a descida do lucro foi de 7,9%.