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Lucro da Nos cai 42,7% para 79 milhões de euros até setembro

A operadora sinaliza, contudo, uma recuperação no terceiro trimestre através do crescimento do número de serviços prestados.

04 de Novembro de 2020 às 17:35
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De janeiro a setembro, a Nos alcançou um resultado líquido de 79 milhões de euros, o que representa uma queda de 42,7% face ao mesmo período do ano passado. Apesar desta performance, a operadora destaca que no terceiro trimestre marca o inicio "da recuperação da Nos, após um período intensamente marcado pela pandemia", de acordo com o comunicado enviado esta quarta-feira à CMVM. Analisando só o terceiro trimestre, a descida do lucro foi de 7,9%.

Neste período em análise, o EBITDA atingiu 471,2 milhões de euros, o equivalente a uma redução de 6,5%.

As receitas totais recuaram 7,2% para mil milhões de euros, apesar da melhoria sentida no terceiro trimestre no que toca à captação de novos clientes.

Desde setembro de 2019, o número de serviços prestados pela Nos aumentou 272 mil ou 2,8% para 9,886 milhões. Os serviços de televisão aumentaram 1,5% para 1,656 milhões, enquanto os serviços de comunicações móveis evoluíram 3,4% para 4,972 milhões.

O número de casas com acesso à rede de fibra ótica seguiu a mesma tendência, tendo aumentado 4,9% para 4,796 milhões. No final de setembro, o número de clientes convergentes e integrados atingiu 61,3% da base de clientes de rede fixa, equivalente a 967,6 mil clientes.

 

O número de serviços empresariais registou a mesma tendência, tendo atingido no final de setembro 1,529 milhões, um valor superior aos 1,482 milhões registados no mesmo período de 2019.

Ao contrário do setor das telecomunicações, na área de cinemas, "a recuperação está a ser lenta devido, por um lado, às restrições provocadas pela pandemia, mas também devido ao adiamento de lançamento de novos blockbusters por parte dos principais estúdios de produção".

No final do período em análise, a dívida líquida situou-se nos 771,5 milhões de euros, menos 29,2% do que no final de setembro de 2019, "representando 1,4x o EBITDA após leasings, um rácio conservador face às congéneres do setor".

"A redução acentuada da dívida financeira líquida relaciona-se com o recebimento do pagamento proveniente da alienação da NOS Towering", explica a Nos.

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