Notícia
Mota-Engil não vai divulgar contas trimestrais
A Mota-Engil será a única cotada do PSI-20 a não apresentar resultados trimestrais. O CaixaBI acredita que a decisão vai retirar atractividade às acções da construtora.
22 de Novembro de 2016 às 18:23
A construtora Mota-Engil não irá reportar as contas relativas ao terceiro trimestre de 2016. A empresa será, assim, a primeira companhia do índice PSI-20 a saltar a divulgação de contas trimestrais desde que as cotadas deixaram de ser obrigadas a realizar este reporte.
Ao contrário do que estava previsto no site da própria empresa, a Mota-Engil não irá divulgar esta terça-feira, 22 de Novembro, os números relativos à actividade no terceiro trimestre do ano. Esta possibilidade está prevista na lei, depois de ter sido aprovada em Maio a transposição da directiva da transparência. Com esta nova legislação, as cotadas nacionais deixaram de estar obrigadas a apresentar os seus resultados trimestralmente.
"Ao abrigo da legislação nacional e comunitária em vigor, a Mota-Engil SGPS não irá publicar relatório e contas referente ao terceiro trimestre, fazendo-o por ocasião de publicação das contas anuais", adiantou fonte oficial da empresa ao Negócios. A Mota-Engil será, no entanto, a única cotada do PSI-20 a falhar este relatório. À excepção da Pharol, que divulga contas para a semana, todas as outras companhias já apresentaram resultados trimestrais.
O CaixaBI acredita que ao optar por não divulgar contas, a empresa poderá penalizar a atractividade das acções. "Na nossa perspectiva, esta decisão prejudica a atractividade da acção uma vez que penaliza ainda mais a capacidade de acompanhar da melhor forma a evolução operacional da cotada", refere o analista José Mota Freitas. O mesmo especialista acrescenta que a retirada de bolsa da Mota-Engil África já se traduziu numa perda de informação sobre a actividade da empresa no continente africano
Ao contrário do que estava previsto no site da própria empresa, a Mota-Engil não irá divulgar esta terça-feira, 22 de Novembro, os números relativos à actividade no terceiro trimestre do ano. Esta possibilidade está prevista na lei, depois de ter sido aprovada em Maio a transposição da directiva da transparência. Com esta nova legislação, as cotadas nacionais deixaram de estar obrigadas a apresentar os seus resultados trimestralmente.
O CaixaBI acredita que ao optar por não divulgar contas, a empresa poderá penalizar a atractividade das acções. "Na nossa perspectiva, esta decisão prejudica a atractividade da acção uma vez que penaliza ainda mais a capacidade de acompanhar da melhor forma a evolução operacional da cotada", refere o analista José Mota Freitas. O mesmo especialista acrescenta que a retirada de bolsa da Mota-Engil África já se traduziu numa perda de informação sobre a actividade da empresa no continente africano