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Matérias-primas pressionam Wall Street
As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em baixa, com o S&P a recuar de máximos de 10 meses, devido sobretudo à correcção no sector das "commodities" e à especulação de que os títulos poderiam estar a subir demasiado, dadas as perspectivas pouco luminosas para o crescimento mundial.
O Standard & Poor’s 500, que ontem fechou no valor mais alto desde 21 de Julho do ano passado e a apenas 0,6% do seu máximo histórico, segue esta sexta-feira a ceder 0,40% para 2.110,35 pontos.
Por seu lado, o índice industrial Dow Jones desce 0,33% para 17.944,78 pontos, depois de anteontem ter chegado aos 18.000 pontos - algo que não acontecia desde Abril – e de ontem ter mesmo superado essa fasquia no fecho.
Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,43%, para se fixar nos 4.953,28 pontos.
A penalizar as praças norte-americanas está a correcção no sector das matérias-primas, num dia em que o dólar está a recuperar terreno face ao euro – o que torna menos atractivos os activos denominados na nota verde, como é o caso da grande maioria das "commodities".
Os preços do petróleo estão a cair pela primeira vez em quatro dias, tendo levado a um arrefecimento dos ânimos nos títulos do sector da energia.
Os investidores estão também a preferir usar de prudência, dado que as bolsas estavam a subir "talvez demasiado" face às perspectivas para o crescimento mundial, segundo um gestor do Private Client Group, Jim Davis.
O mercado está igualmente em suspenso, à espera da próxima reunião da Fed, que decorre nos dias 14 e 15 de Junho, se bem que cada vez menos se aponte a probabilidade de o banco central dos EUA subir juros este mês.