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"Não vamos criar mais Efacec em Portugal", garante Montenegro

O primeiro-ministro rejeita injetar dinheiro do Estado em empresas em dificuldades, garantindo que está a acompanhar as falências e os despedimentos dos últimos meses.

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A garantia foi dada em resposta ao líder do PS que questionou o primeiro-ministro sobre as dificuldades de muitas empresas em Portugal. "Nós não vamos criar mais Efacec em Portugal", sublinhando que "esse é o princípio, uma regra de ouro do nosso Governo".

A promessa foi deixada depois de Pedro Nuno Santos ter apontado as falências e os despedimentos coletivos. "Há 400 despedimentos coletivos, mais de 5.500 trabalhadores despedidos", apontou o líder socialista, dando como exemplo o setor têxtil e as "ameaças" ao setor automóvel.

"É evidente que ficamos preocupados quando há despedimentos, ficamos preocupados quando há empresas que fecham, ficamos preocupados quando as empresas não conseguem ou não têm oportunidades de mercado", respondeu Montenegro.

Para o caso da indústria têxtil, o primeiro-ministro afirmou que as dificludades não existem "por falta de capacidade de inovação, não é por falta de qualificação dos nossos recursos humanos, não é sequer por falta de 'know-how' que o nosso setor têxtil está a atravessar dificuldades." E acrescentou "está a atravessar dificuldades porque o mercado baixou a sua procura", garantindo que vai "acompanhar as empresas" e apoiar para "superarrm a dificuldade que o próprio mercado lhes trouxe de uma forma específica."

Mas deixou uma garantia: "Agora, por trás dessa sua preocupação, tem alguma ideia de que nós, a filosofia deste Governo, seja igual àquela dos Governos que fez parte? Eu respondo-lhe de uma forma telegráfica. "Nós acompanharemos a atividade das empresas, estaremos ao seu lado do ponto de vista de tudo aquilo que podem ser contributos para a superação das dificuldades, mas nós não vamos criar mais Efacec em Portugal."

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