Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minutoAtualizado há 15 min11h28

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

DR
  • ...
há 16 min.11h28

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses, mantendo-se acima de 2,5% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,748%, continuou acima da taxa a seis meses (2,657%) e da taxa a 12 meses (2,559%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 2,657%, menos 0,028 pontos do que na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor caiu hoje para 2,559%, menos 0,053 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 2,748%, menos 0,013 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

10h32

Europa avança antes da inflação nos EUA. FTSE 100 lidera ganhos

As bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo, num momento em que as "yields" do bloco aliviam e os investidores aguardam por novos dados da inflação nos EUA. 

O índice de preços no consumidor do lado de lá do Atlântico é uma métrica fundamental para avaliar a inflação norte-americana, que pode influenciar a Reserva Federal a cortar ou não juros, contagiando assim o sentimento europeu. 

O mercado reage também à inflação britânica, que desacelerou para 2,5% em dezembro de 2024, acima do esperado pelos economistas, mantendo vivas as esperanças dos investidores por um corte dos juros pelo Banco de Inglaterra no próximo mês. Assim, o FTSE 100 lidera os ganhos entre as principais praças europeias e sobe acima de 0,7%. 

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma agora 0,39% para 510,26 pontos, impulsionado pelos setores imobiliário e das telecomunicações, que sobem mais de 1%. Em terreno negativo seguem apenas as ações de "house goods". 

A Europa estará hoje de olhos postos no setor da banca do lado de lá do Atlântico. Os principais bancos norte-americanos arrancam com a "earning seasons" e podem influenciar as ações da banca europeia.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax sobe 0,48% e o espanhol IBEX 35 avança 0,31%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,31%, enquanto o francês CAC-40 soma 0,08% e o italiano FTSEMIB avança 0,43%.

 

10h18

Juros da Zona Euro aliviam. "Gilts" lideram descida

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a registar um alívio esta quarta-feira, com as "Gilts" britânicas a liderarem as descidas, isto depois de a inflação de dezembro no Reino Unido ter desacelerado para 2,5% face ao período homólogo.

Assim, os juros da dívida soberana britânica, com maturidade a dez anos, descem 7,6 pontos base para 4,811%. Ainda assim, paira perto da fasquia de 5%, fazendo soar os alarmes para o país que revive uma crise de desconfiança no orçamento.

Por cá, as "yields" da dívida portuguesa também a dez anos aliviam 2,7 pontos para 3,062%. Portugal volta hoje ao mercado de dívida, com a Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP a emitir o primeiro leilão de bilhetes do Tesouro do ano

No país vizinho, a rendibilidade da dívida espanhola recua 2,6 pontos para 3,297% e a da italiana desce 3,5 pontos para 3,803%. 

Já os juros das Bunds alemãs a 10 anos, de referência para a Zona Euro, recuam 2,2 pontos base para 2,627% e as "yields" equivalentes de França registam um decréscimo de 3,2 pontos base para 3,437%.

09h45

Iene avança com subida de juros. Libra mantém-se à tona após inflação

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

O iene do Japão está a liderar os ganhos entre as principais divisas, isto depois de o banco central do país ter admitido que poderá optar por uma subida dos juros na reunião da próxima semana. 

O dólar negoceia praticamente inalterado face ao euro, antes de mais um relatório de inflação nos EUA - os analistas preveem que o índice de preços no consumidor (IPC) de dezembro suba 0,4% face ao mês anterior, o que representaria a maior subida desde março de 2024.

Caso o cenário se concretize, poderá fazer com que o banco central reequacione uma descida dos juros ainda no primeiro semestre do ano, o que pressionaria o dólar. 

O euro recua 0,03% para 1,0305 dólares. Já face à divisa nipónica, a nota verde perde 0,71% para 156,84 ienes. 

A libra está também no centro das atenções do mercado. A moeda britânica segura os ganhos face ao dólar e ao euro, já que a inflação no país desacelerou inesperadamente em dezembro para 2,5% face ao período homólogo. O valor, mais baixo do que o esperado, aliviou o sentimento negativo dos investidores.

A libra negoceia sem alterações nos 1,2216 dólares e nos 1,1849 euros.

Mas a moeda e o governo britânico ainda não estão fora de perigo, já que o Reino Unido volta a tropeçar numa crise de desconfiança orçamental, cada vez mais semelhante à que levou à saída da ex-primeira-ministra Liz Truss.

09h20

Ouro segura ganhos à espera de inflação nos EUA

O ouro está a negociar em terreno positivo, no dia em que será conhecido o índice de preços no consumidor (IPC) dos EUA, um indicador da inflação norte-americana.

O metal amarelo sobe 0,23% 2.683,69 dólares por onça. 

"Se os dados do IPC subirem o ouro deverá recuar, isto porque solidifica a aposta de que a Reserva Federal (Fed) vai normalizar a política monetária moderada do ano passado em 2025", disse à Reuters Kelvin Wong, analista da OANDA.
Os analistas consultados pela Reuters preveem um aumento do índice anual de 2,9% em dezembro, face os 2,7% do mês anterior. A nível mensal, acreditam que a subida seja de 0,3%. 
O mercado estará de olhos postos no relatório que deve dar mais pistas sobre se a Fed vai ou não flexibilizar a política monetária antes do segundo semestre, ao mesmo tempo que o mercado de trabalho segue robusto. A hipótese de um corte na reunião do banco central em janeiro foi já retirada de cima da mesa pelos analistas. 
"Se os preços do ouro caíssem ainda mais e saíssem da marca de novembro abaixo dos 2.600 dólares por onça, o próximo patamar chave seria à volta dos 2.540 dólares. Acredito que este poderia ser um nível atraente para os investidores de longo prazo considerarem", explicou o mesmo analista. 

08h31

Sanções à Rússia e queda dos "stocks" dos EUA continuam a impulsionar crude

Os preços do petróleo estão a recuperar terreno depois de terem registado a maior queda em mais de um mês, já que os sanções dos EUA aplicadas ao mercado energético russo continuam a impactar as negociações.

Além disso, os stock norte-americanos de crude baixaram em 2,6 milhões de barris na semana passada, de acordo com o Instituto Americano de Petróleo. Caso os dados finais divulgados no final da semana se confirmarem, esta será a oitava descida.

O contrato de fevereiro do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – soma  0,84% para os 78,15 dólares por barril. Já o contrato de março do Brent – de referência para o continente europeu – ganha 0,65% para os 80,44 dólares, recuperando da queda de 1,4% da sessão anterior provocada pelas crescentes expectativas de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Os compradores de "ouro negro" russo estão a procurar outras fontes de oferta. Na China, as petrolíferas nacionais e as refinarias têm comprado cargas provenientes do Médio Oriente, por exemplo. 

Esta subida das cotações inesperada contraria as expectativas do mercado para este ano, uma vez que se esperava que a oferta ultrapassasse a procura. 

O foco dos investidores estará hoje nos "outlooks" mensais tanto da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) como da Agência Internacional de Energia (EIA). Além disso, os investidores procuram sempre por mais indicações sobre as políticas de Donald Trump, que podem mexer com a negociação, caso o Presidente eleito avance, por exemplo, com maiores restrições às importações iranianas.

07h42

Futuros da Europa contagiados por sessão "morna" na Ásia

Os futuros da negociação nos principais índices europeus apontavam para ganhos ligeiros de 0,2%, num momento em que os investidores aguardam pelos novos relatórios sobre inflação nos EUA para obter mais pistas sobre as decisões da Reserva Federal quanto a cortes de juros este ano.

Esta quarta-feira são divulgados dados atualizados dos preços no consumidor, que os analistas esperam que tenham subido pelo quinto mês, depois de em dezembro terem acelerado 0,3%, e com esperanças de que possa influenciar o banco central a descer os juros diretores mais cedo do que o previsto (junho).

Já as negociações asiáticas seguem sem grandes movimentações e sem rumo definido. No Japão, o Topix avança 0,3% e o Nikkei desvaloriza 0,07%, depois de o Banco do Japão ter dado indicações de que vai subir os juros na reunião da próxima semana, levando o iene a aumentar 0,4% face ao dólar. 

Na China, em Hong Kong, o Hang Seng ganha ligeiros 0,1%, enquanto o Shanghai Composite cai 0,4%. O Banco Popular da China injetou uma quantidade histórica de dinheiro a curto prazo no sistema financeiro esta quarta-feira. A injeção visa apoiar a liquidez do mercado com a aproximação do feriado do Ano Novo.

Na Coreia do Sul, o Presidente Yoon Suk Yeol foi detido. As autoridades querem interrogar o líder depois da breve declaração da lei marcial. O Kospi cede 0,02%. 

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio