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Ministro das Finanças antecipa aceleração significativa do PIB no final de 2024
Governo diz que expectativa é que desempenho do quarto trimestre apoie a meta de 2,1% de crescimento para o próximo ano, embora tudo dependa ainda das circunstâncias internacionais.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, indica que a atividade económica terá, no quarto trimestre do ano passado, tido uma "aceleração significativa", com expectativa de que seja cumprida a meta de 1,8% de subida do PIB em 2024 e de que a recuperação esperada no final do ano apoie também as perspetivas para o novo ano de 2025.
"Os números do quarto trimestre foram significativamente bons. Houve uma aceleração económica. São números obviamente provisórios, mas que indicam um bom quarto trimestre, e isso também nos traz maior robustez na previsão de crescimento económico para 2025 de 2,1%", antecipou o responsável das Finanças, em audição na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, nesta quarta-feira.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística para o andamento da economia no final do ano serão apenas conhecidos no final do mês, mas o ministro aponta para indicadores avançados melhorados, após, no terceiro trimestre, o PIB ter tido um um crescimento em cadeia de meros 0,2%, igual ao do segundo trimestre.
"Houve uma aceleração significativa de atividade, quer do ponto de vista do indicador compósito, quer do ponto de vista do consumidor privado", assinalou Mirando Sarmento.
Após um arranque forte, o ano passado foi sendo marcado por desaceleração a partir da primavera, e, embora os indicadores coincidentes do INE sugiram melhorias nos chamados indicadores coincidentes nos meses finais de 2024, os dados do indicador diário de atividade económica do Banco de Portugal apontaram para uma atividade em quebra no fim do ano.
A informação do Ministério das Finanças, contudo, permitirá maior otimismo, e uma base mais forte para apoiar o arranque do atual ano."Estamos confiantes de que 2025 possa correr significativamente bem, se o contexto internacional não se alterar de forma significativa".