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Matérias-primas castigam Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em ligeira baixa, pressionadas sobretudo pelo mau desempenho da generalidade das matérias-primas. No regresso à negociação, a prudência mantém-se.

Reuters
30 de Maio de 2017 às 21:42
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O Dow Jones fechou a ceder 0,24% para 21.029,47 pontos e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,10% para 2.412,93.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite resvalou 0,11% para 6.203,19 pontos.

 

Depois de um fim-de-semana prolongado, visto que as bolsas do outro lado do Atlântico estiveram encerradas na segunda-feira devido à celebração do Memorial Day, os investidores regressaram assim com o mesmo sentimento com que se tinham despedido na semana passada: com muita cautela.

 

Na sessão de hoje foram sobretudo os títulos ligados às matérias-primas que arrastaram as bolsas para o vermelho, com destaque para a energia – num dia em que os preços do petróleo cederam em torno de 0,50% no mercado nova-iorquino e caíram mais de 1% em Londres.

Do lado dos ganhos, destaque para o facto de Amazon ter hoje superado pela primeira vez na sua história o patamar dos 1.000 dólares por acção. A tecnológica encerrou abaixo dessa fasquia, ao ganhar 0,09% para 996,70 dólares, mas durante a sessão chegou a tocar nos 1.001,20 dólares.

Quanto aos indicadores económicos, hoje foi divulgado um relatório indicando que os americanos continuaram a gastar em linha com os seus aumentos salariais, no mês de Abril, o que mantém a confiança no bom andamento da economia dos EUA.

 

Entretanto, os responsáveis pela política monetária da Reserva Federal continuam a dar pistas sobre o rumo das taxas de juro, continuando o mercado na expectativa de que na reunião de 13 e 14 de Junho haja um novo aumento da taxa directora, o que, a acontecer, será o segundo este ano – e Fed já sinalizou por várias vezes que em 2017 poderá haver três subidas.

 

O presidente da Fed de St. Louis, James Bullard, disse hoje que a nova Administração do país terá de atender às expectativas que levaram a uma subida das bolsas (Trump prometeu um forte investimento em infra-estruturas e uma vasta reforma fiscal).

 

Por seu lado, Lael Brainard, membro do conselho de governadores da Reserva Federal, afirmou que uma inflação suave poderá levá-la a reavaliar a trajectória da política monetária no sentido de atrasar um pouco mais as subidas dos juros. A meta da Fed para a inflação, recorde-se, é de 2%.

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