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Mais um dia de máximos em Wall Street com Nasdaq a superar os 7 mil pontos

A maior probabilidade de a reforma fiscal dos Estados Unidos ser aprovada esta semana continua a gerar recordes nas bolsas norte-americanas.

Bloomberg
18 de Dezembro de 2017 às 21:36
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A semana em Wall Street arrancou com novos máximos históricos, que continuam a ser motivados pela provável aprovação da reforma fiscal nos Estados Unidos já esta semana.

 

Com os três principais índices a atingirem recordes, destacou-se o Nasdaq, uma vez que ao longo da sessão superou os 7.000 pontos pela primeira vez. Fechou a sessão a ganhar 0,84% para 6.994,75 pontos. O Dow Jones valorizou 0,57% para 24.792,2 pontos e o S&P500 subiu 0,56% para 2.690,74 pontos.  

 

Ao longo do dia cresceram o número de republicanos que se mostraram convictos que a reforma fiscal será aprovada nos próximos dias, a tempo de ser assinada pelo presidente Donald Trump até final da semana.

 

A primeira votação no senado poderá ocorrer já esta terça-feira, seguindo-se depois a aprovação pela Câmara dos Representantes.

 

"O Congresso mostrou uma incapacidade para aprovar o que quer que fosse nos últimos cinco anos", pelo que se está prestes a provar uma lei como esta, "será de esperar que o mercado fique feliz", afirmou à Reuters Michael O'Rourke, chief market strategist da JonesTrading.

 

A cada vez mais certa redução dos impostos sobre as empresas de 35% para 21% tem sido um dos principais impulsionadores de Wall Street este ano. Ao superar os 7.000 pontos, o Nasdaq já ganha mais de 30% este ano. O Dow Jones sobe 25% e o S&P500 valoriza 20%, com os índices a registarem o melhor desempenho desde 2013.

 

Na sessão desta segunda-feira também as operações de fusões e aquisições contribuíram para o sentimento positivo. A Amplify Snack disparou mais de 70% depois da Hershey ter lançado uma oferta sobre a fabricante de pipocas SkinnyPop por 1,6 mil milhões de dólares. A Snyder's-Lance ganhou 7,2% depois da Campbell Soup ter anunciado que iria comprar a empresas por 4,87 mil milhões de euros.

 

No dia em que as tecnológicas foram as estrelas, foi o Twitter que mais brilhou ao ganhar mais de 10% devido a uma recomendação favorável do JPMorgan.

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