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Lisboa inverte e avança para novo recorde de 2015

A bolsa nacional segue em alta, renovando o máximo de Dezembro de 2015. Semapa e Corticeira também voltaram a estrear novos máximos históricos. A Navigator perde 3% e impede maior ganhos.

Bruno Simão/Negócios
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As negociações na bolsa portuguesa arrancaram esta sexta-feira, 2 de Junho, no lado das perdas, mas já estão agora em terreno positivo. A inversão da tendência leva Lisboa a negociar em linha com a Europa.

 

O PSI-20 abriu a cair 0,29% mas segue agora a somar 0,27% para 5.328,14 pontos. É o quarto dia de ganhos consecutivo, tendo já hoje voltado a tocar na pontuação mais elevada desde Dezembro de 2015. Na Europa, o avanço do Stoxx Europe 600 é de 0,64%.

 

Neste momento, das 19 empresas que compõem o índice português, 11 estão a ganhar, seis a cair e duas seguem inalteradas.

 

Em alta segue o BCP, que ganha 1,64% para valer 0,235 euros. O fundo Montepio recua 0,54% para 0,743 euros por unidade de participação.

 

Fora da banca, há outras empresas que seguem em alta, como a operadora Nos, que iniciara o dia em baixa e soma agora 0,87% para 5,563 euros. A Altri avança 1,14% para 4,441 euros, também com a Jerónimo Martins a negociar nos 17,595 euros, com um avanço de 0,2%.

A Corticeira Amorim e a Semapa voltaram hoje a estrear novos recordes históricos, nos 12,44 e nos 16,92 euros, respectivamente. 

 

Após o arranque em baixa, a Galp soma 0,58% para 13,865 euros, apesar da desvalorização dos preços do barril de petróleo em Londres e Nova Iorque, em ambos os casos a cair mais de 1,5% depois de dados dos stocks nos EUA que saíram acima do esperado. Ontem ao final da tarde a petrolífera anunciou ter tido luz verde para o investimento no projecto de gás natural liquefeito Coral Sul, em Moçambique.

 
Navigator em ex-dividendo


A evolução da bolsa está, contudo, condicionada hoje. As acções da Navigator deixaram hoje de dar direito ao dividendo de 0,2371 euros, pelo que a cotação está a ajustar esse desconto. Depois de arrancar o dia a cair 4%, as acções da antiga Portucel cedem 3% para 3,95 euros.

 

Nos mercados internacionais a sessão sucede a novos máximos históricos nas praças de Nova Iorque (para os índices S&P 500 e Dow Jones) e a recordes para as acções mundiais, tendo os títulos asiáticos negociado em máximos de dois anos e o índice japonês Nikkei superado os 20 mil pontos pela primeira vez desde Agosto de 2015.

A suportar os ganhos recentes, de acordo com os analistas, estão dados divulgados ontem sobre a melhoria do sector industrial e da criação de emprego nos EUA, e no sector manufactureiro na União Europeia. Os investidores aguardam por novos dados sobre emprego no mercado norte-americano esta sexta-feira.

 

Na Europa, Madrid está a avançar perto de 1%, com a recuperação do Popular, que se afasta de mínimos históricos. Londres tocou hoje já num novo máximo nunca antes visto.

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