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Lisboa acorda no vermelho na ressaca de Trump. Grupo EDP pressiona
Após seis sessões consecutivas em alta, a bolsa de Lisboa arrancou esta terça-feira no vermelho, acompanhando o pessimismo vivido na Europa após a tomada de posse de Donald Trump.
A bolsa portuguesa iniciou a sessão desta terça-feira em queda, em linha com o sentimento vivido nas principais praças europeias, em reação à tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos EUA.
O PSI cai 0,72%, para 6.536,49 pontos, com apenas uma cotada - a Ibersol - no verde e a Nos inalterada.
A pressionar o índice está, principalmente, a família EDP, que está a ser castigada pela indicação dada por Trump de que irá travar os parques eólicos na maior economia mundial.
A EDP Renováveis perde 2,85%, para os 9,19 euros, enquanto a casa-mãe recua 2,27%, negociando nos 3,053 euros.
Ainda com uma queda acima de 2% encontra-se a Mota-Engil, que cai 2,22%, cotando nos 2,99 euros.
As produtoras de pasta de papel, que têm exposição ao mercado dos EUA, também seguem no vermelho: a Navigator cede 0,92%, para 3,452 euros, e a Altri recua 0,46%, cotando nos 5,395 euros.
Entre os pesos pesados, além do grupo EDP, o BCP perde 0,2%, até aos 0,5062 euros, depois de ontem ter superado a fasquia dos 0,5 euros pela primeira vez desde maio de 2016, enquanto a Jerónimo Martins cede 0,16%, para 19,01 euros, e a Galp desliza 0,09%, para 17,18 euros.
A Ibersol destoa e avança 0,5%, até aos 7,98 euros.