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Lisboa acompanha dia vermelho europeu com BCE a pressionar

A bolsa de Lisboa terminou o dia em terreno negativo, acompanhando a tendência na generalidade das praças europeias. A entrada em ex-dividendo atirou a Nos para uma queda de quase 7%.

A partir de março de 2022, o índice de referência nacional muda de nome e passa a chamar-se apenas PSI.
Miguel Baltazar
05 de Maio de 2022 às 16:47
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O PSI recuou 0,72%, para os 5.789,51 pontos num dia em que as principais praças europeias sofreram quedas. A pressionar os mercados europeus estiveram declarações sobre se assistir já a um cenário de estagflação e com Olli Rehn a considerar que o BCE deveria subir as taxas de juro já em julho.

Das 15 cotadas do índice nacional, oito fecharam em alta e sete no vermelho.

Por cá, a Nos liderou as perdas ao recuar 6,94%, para 3,81 euros, numa queda explicada pela entrada em ex-dividendo. Excluindo a questão do dividendo, a operadora recuaria apenas 0,15%.

Mas o PSI foi pressionado principalmente pela EDPR, que caiu 3,65%, para 20,59 euros, num dia em que Oddo e BNP Paribas subiram o "target" para a cotada, mas o BNP Paribas baixou a recomendação, e pelo BCP, que cedeu 1,78%, fechando nos 0,1435 euros.

Ainda entre os pesos pesados, a Galp caiu 0,64%, apesar da subida nos preços do crude. Já a EDP, que apresentará resultados esta tarde, perdeu 0,97%. Também os CTT mostram contas hoje e deslizaram 0,59%.

Do lado das subidas, o setor do papel viveu um dia positivo, com a Altri a ser mesmo a cotada com maiores ganhos: 2,07%. A papeleira beneficiou da subida do "target" por parte do Santander. A Navigator ganhou 0,77% e a Semapa avançou 0,46%.

O retalho recuperou das perdas da véspera, com a Sonae a ganhar 1,17% e a Jerónimo Martins a somar 2,02%.
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