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Lisboa abre no vermelho com colapso colombiano a atirar EDP para mínimos de março de 2020
A bolsa portuguesa arrancou a última sessão da semana no vermelho, pressionada pelo grupo EDP, mas também pelo BCP e Jerónimo Martins. A saída da elétrica da Colômbia terá uma fatura de 500 milhões de euros para o grupo.
A bolsa de Lisboa acordou no vermelho na derradeira sessão da semana com o PSI a cair 0,73%, até aos 6.245,09 pontos. Das 15 cotadas do índice apenas três seguiam em alta, 11 em queda e a Ibersol negociava inalterada.
A pressionar a praça alfacinha está sobretudo o grupo EDP - a EDP Renováveis cai 1,87% para 9,47 euros e a casa-mãe recua 1,38% até aos 3,076 euros - depois de ontem ter anunciado a sua saída da Colômbia, numa decisão que poderá custar ao grupo 500 milhões de euros. As ações da EDP Renováveis encontram-se em mínimos desde março de 2020, quando a pandemia da covid-19 chegou a Portugal.
Também a pesar no índice estão outros dois pesos pesados: o BCP e a Jerónimo Martins. O banco liderado por Miguel Maya perde 1,35%, para os 0,4463 euros, enquanto a dona do Pingo Doce cede 1,04%, cotando nos 18,05 euros.
Pela positiva, a Navigator avança 2%, até aos 3,472 euros, após a produtora de pasta de papel ter anunciado que irá distribuir em janeiro cerca de 100 milhões de euros em dividendos adiantados dos lucros relativos a 2024.
Em alta continuam também os CTT, que valorizam 0,77% para 5,21 euros, em máximos desde julho de 2021.
Nota ainda para a Galp, que desvaloriza 0,33%, negociando nos 16,595 euros.