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Jerónimo Martins perde quase 3,5% e mantém PSI-20 em queda

A bolsa nacional mantém-se em terreno negativo, numa altura em que, na Europa, não há uma tendência definida. A penalizar o PSI-20 está sobretudo a Jerónimo Martins, que já negociou em mínimos do final de Janeiro.

Bruno Simão/Negócios
23 de Fevereiro de 2017 às 13:26
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A bolsa nacional mantém-se em terreno negativo a meio da sessão, com o PSI-20 a deslizar 0,14% para 4.662,29 pontos. No segundo dia consecutivo de perdas para a bolsa nacional, sete cotadas seguem em queda, nove em alta e uma inalterada.

Na Europa, os principais índices dividem-se entre ganhos e perdas pouco acentuadas, numa altura em que os investidores estão a digerir os resultados de uma série de empresas como o Barclays, a PSA, a Telefónica e a Repsol. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,05% para 373,56 pontos, com a subida das telecomunicações a compensar a descida da banca e sector alimentar.

Por cá, a Jerónimo Martins é a empresa que mais penaliza o PSI-20. A retalhista desce 3,4% para 15,65 euros, depois de ter chegado a desvalorizar um máximo de 4,26% para 15,51 euros, o valor mais baixo desde 27 de Janeiro.

A Jerónimo Martins revelou ontem que fechou o ano de 2016 com lucros de 593 milhões de euros, uma subida de 78% face a 2015 e um resultado recorde. Apesar disso, os resultados do quarto trimestre ficaram abaixo do esperado pelos analistas, o que está a reflectir-se na negociação.

Ainda neste sector, a Sonae sobe 1,43% para 85,2 cêntimos, sendo uma das cotadas que está a travar maiores descidas do índice nacional.

Além da Jerónimo Martins, também a EDP Renováveis, o BCP e a Pharol estão a contribuir para tendência negativa do PSI-20. A empresa liderada por Manso Neto recua 0,67% para 6,264 euros, depois de o CaixaBI ter antecipado que os seus lucros caíram 64% no ano passado para 60 milhões de euros.

O BCP perde 0,33% para 15,25 cêntimos e a antiga PT SGPS recua 1,15% para 34,3 cêntimos.

No restante sector da energia, a EDP ganha 0,28% para 2,90 euros e a Galp Energia avança 1,4% para 13,775 euros, no dia em que a Bernstein cortou o preço-alvo para as acções de 17,70 para 14 euros.

Em alta estão também as cotadas do sector da pasta e do papel, com destaque para a Navigator, que valoriza 1,7% para 3,59 euros, o valor mais alto desde Janeiro de 2016. A Semapa sobe 0,45% para 13,425 euros e a Altri ganha 0,97% para 4,356 euros. 

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