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Jerónimo Martins e Altri somam mais de 2%. PSI-20 brilha na Europa

A retalhista liderada por Soares dos Santos recuperou das perdas e puxou pelo índice nacional. O sector do papel ganha destaque em Lisboa com a Altri a renovar máximos históricos e as pares a avançarem acima do 1%.

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24 de Abril de 2018 às 16:58
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O PSI-20 fechou com uma valorização de 0,74% para os 5.585,28 pontos, contando quinze cotadas a subir e somente três a cair, registando a sexta sessão consecutiva de ganhos. Conseguiu assim o melhor desempenho desde Fevereiro. O índice nacional destaca-se assim das principais praças europeias: o Stoxx 600 caiu 0,15%, penalizado sobretudo pelos sectores do turismo e da construção.

A Jerónimo Martins impulsionou os resultados do PSI-20 com uma subida de 2,35% para os 14,375 euros. A cotada recupera assim do mínimo de cerca de dois anos registado na sessão anterior. O BPI afirmou-se optimista quanto à evolução do desempenho da retalhista no primeiro trimestre, prevendo uma subida de 9% nos lucros, de 78 milhões. Estas estimativas são apoiadas pelo crescimento na Polónia, onde as vendas comparáveis terão aumentado 7,5%.

Mas esta terça-feira o sector do papel ganha protagonismo, com a Altri na dianteira. A empresa co-liderada por João Borges de Oliveira e Paulo Fernandes atingiu um novo máximo histórico de 6,19 euros durante a sessão. Fechou ligeiramente abaixo, nos 6,15 euros, uma subida de 2,33%. A trajectória positiva foi acompanhada pelas pares Semapa e Navigator, que subiram 1,09% para os 18,50 euros e 1,38% para os 4,854 euros, respectivamente.

Já a Pharol superou as subidas na ordem dos 6% que tem vindo a acumular, e consegue fechar esta terça-feira uma valorização de 8,81% para os 24,7 cêntimos. Desde a passada quinta-feira, os títulos da empresa de telecomunicações já valorizaram quase 23%. Nos resultados apresentados esta madrugada, a Pharol registou perdas de 806,5 milhões de euros relativas a 2017, contra prejuízos de 61,9 milhões um ano antes, isto num ano que ficou marcado pelas alterações contabilísticas registadas pela Pharol no seu investimento na operadora brasileira Oi. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), por seu lado, foi de 4,8 milhões de euros negativos, contra 7 milhões negativos em 2016. Os custos operacionais desceram 31% quando comparados com o exercício anterior. Já os capitais próprios cresceram de 246,4 para 261,8 milhões de euros.

A sustentar o desempenho da bolsa portuguesa esteve também o BCP, que valorizou 0,31% para os 29,18 cêntimos. Segundo as estimativas do BPI, no próximo dia 7 de Maio, o Banco Comercial Português deverá apresentar um resultado líquido de 84 milhões de euros relativo ao primeiro trimestre deste ano, uma subida de 67% face ao mesmo período do ano passado. O banco fechou 2017 com lucros de apenas 3 milhões de euros. No arranque de 2018 terá beneficiado sobretudo de uma redução das provisões.

A travar maiores ganhos esteve a esteve a Galp, que caiu 0,80% para os 16,115 euros, num dia em que o barril de Brent, referência para a Europa, ultrapassa a fasquia dos 75 dólares e atinge máximos de 2014. A Galp Energia deverá ter registado lucros de 103 milhões de euros no primeiro trimestre, um aumento de 3,6% face aos 99 milhões do período homólogo do ano passado, segundo o CaixaBI. Já os analistas do BPI apontam para um resultado líquido de 132 milhões. Também a Mota-Engil marcou lugar no vermelho, com os títulos a perderem 1,52% para os 3,562 euros.

(Notícia actualizada às 17:03 com mais informação)

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