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Altri renova máximos históricos

As acções da Altri estão a subir e a renovar máximos históricos, numa altura em que todo o sector está a valorizar e a atingir recordes.

24 de Abril de 2018 às 12:54
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As acções da Altri voltaram a atingir um novo máximo histórico esta terça-feira, 24 de Abril. A empresa co-liderada por João Borges de Oliveira e Paulo Fernandes (presidente da Cofina, dona do Negócios) está a acompanhar a tendência do sector, numa altura em que o mercado do papel está a registar movimentos de fusões e aquisições.

 

As acções sobem 2% para 6,14 euros, o que corresponde ao valor mais elevado desde que entrou em bolsa. A Altri estreou-se em Março de 2005, com um valor de referência de 0,72 euros, resultante da cisão com a Cofina, onde se encontravam estes activos. O que significa que as acções da empresa valem hoje oito vezes mais do que na sua estreia. A subida desta sessão eleva para quase 19% a valorização desde o início do ano.

 

A Altri está a acompanhar um movimento do sector, que tem registado subidas consecutivas, com várias cotadas a atingir níveis históricos.

 

No mercado nacional, destaque ainda para a Navigator, que apesar de hoje não ter tocado em nenhum máximo, chegou a registar, ainda no final de Março, um nível nunca antes atingido (4,882 euros). Desde o início do ano, os títulos da empresa liderada por Diogo da Silveira acumulam um ganho superior a 13%.

 

As acções da espanhola Ence estão a negociar em máximos de Novembro de 2007, acumulando um ganho de quase 20% este ano. Já a finlandesa Stora Enso está a negociar em níveis de 2000, com uma subida de 27% em 2018.

 

As brasileiras Fibria e Suzano também se destacam, até porque estão envolvidas numa operação de fusão que dará origem à maior produtora mundial de celulose. A Fibria está a subir mais de 40% este ano e a Suzano já duplicou o seu valor.

 

Esta fusão foi uma das operações que contribuiu para a subida do sector. Mas não só. Têm sido avançados alguns cenários de fusões e aquisições. Entre as que envolvem cotadas nacionais está a venda da brasileira Lwarcel. O jornal Estadão noticiou que a Altri e a Navigator estariam entre a lista de empresas interessadas na compra da brasileira, avaliada entre 1,5 mil milhões e 1,8 mil milhões de reais (entre 370 e 440 milhões de euros).

 

Mas não tem sido apenas o movimento do sector que tem dado ganhos às acções. O aumento dos preços da pasta também tem contribuído para estes desempenhos.

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