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Impasse orçamental provoca nova queda em Wall Street

Os principais índices bolsistas dos EUA seguem em queda, depois de ontem o S&P500 ter descido para o nível mais baixo em um mês. A condicionar a negociação bolsista continua a estar o impasse que impera nos EUA em torno do orçamento e que está a provocar uma paralisação federal. A sessão será marcada pelo arranque da “época de resultados”, que será inaugurada pela Alcoa.

Bloomberg
08 de Outubro de 2013 às 14:34
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O Dow Jones desce 0,23% para 14.902,30 pontos, o Nasdaq cai 0,14% para 3.764,92 pontos e o S&P500 recua 0,01% pata 1.675,07 pontos.

 

A penalizar a negociação bolsista, quer nos EUA quer no resto do mundo, tem estado a paralisação dos serviços públicos federais, provocada pelo impasse gerado em torno do aumento do limite de dívida, bem como das negociações do Orçamento.

 

John Boehner, líder da  Câmara dos Representantes dos EUA, afirmou, no domingo, em entrevista à ABC, que o órgão que lidera não vai aprovar um aumento de dívida sem que haja um pacote que garanta cortes. O responsável adiantou que o país pode entrar em incumprimento caso Barack Obama se recuse em negociar. Já o Presidente dos EUA desafiou os congressistas republicanos a aprovarem um aumento do limite da dívida e garantiu que, após essa aprovação e assim que o financiamento do Governo for restabelecido, estará disponível para negociar os termos orçamentais. De acordo com a Bloomberg, que cita um documento do Departamento do Orçamento do Congresso, os EUA ficarão sem dinheiro entre 22 de Outubro e 31 de Outubro.

 

Este impasse em torno do aumento do limite da dívida e do Orçamento dos EUA está a gerar incerteza entre os investidores que têm provocado perdas nas bolsas nas últimas duas semanas.

 

As quedas estão as ser generalizadas nesta primeira meia hora de negociação.

 

A J.C. Penney recua 1,91% para 7,71 dólares apesar de ter revelado que a queda das vendas abrandou, em Setembro, e que as previsões apontam para que a melhoria dos resultados se prolongue até ao final do ano.

 

Já a Alcoa sobe 0,13% para 7,97 dólares, no dia em que apresenta os seus resultados do terceiro trimestre do ano. Os analistas consultados pela Bloomberg estimam que a empresa ligada ao sector de alumínio tenha duplicado os lucros no trimestre para 6 cêntimos por acção.

 

Os analistas consultados pela agência de informação prevêem que os lucros das cotadas no S&P500 tenham aumentado 1,7%, no terceiro trimestre do ano. Já as receitas deverão ter crescido 2,2%. Os analistas antecipam ainda que os resultados dos últimos três meses do ano tenham crescido 8,9%.

 

(Notícia actualizada às 14h50 com cotações actualizadas e mais informação)

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