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Grupo EDP em máximos dá brilho ao PSI-20

A EDP e EDP Renováveis lideraram os ganhos na bolsa nacional e deram força ao PSI-20. A empresa de energias limpas chegou a somar 4,5%. As restantes praças europeias também terminam a semana com otimismo.

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27 de Dezembro de 2019 às 16:42
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A bolsa nacional fechou em alta, com o principal índice, o PSI-20, a subir 0,73% para os 5.269,31 pontos. A contribuir para o desempenho positivo estiveram dez cotadas, que se opuseram a apenas seis cotadas no vermelho. Duas ficaram inalteradas. 

Lisboa alinha com o resto da Europa. Lá fora, o entusiasmo vive-se depois de a economia chinesa ter registado uma melhoria no ritmo de crescimento em dezembro, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg, o que significa a primeira melhoria económica em oito meses para a gigante asiática.

Por cá, o grupo EDP ocupou o topo da tabela. A EDP Renováveis encabeçou a lista, com um ganho de 2,54% para 10,50 euros, tendo chegado a atingir um máximo histórico de 10,70 euros durante a sessão, na sequência de uma subida de 4,49%. Já a empresa liderada por António Mexia registou uma valorização de 2,09% para os 3,90 euros, tendo alcançado o nível mais alto desde junho de 2008.

A agência de 'rating' Fitch divulgou esta sexta-feira uma nota na qual considera que a venda de seis barragens pela EDP, anunciada na semana passada, representa progressos na redução do endividamento, o que é positivo para a sua avaliação de crédito. A agência refere que a próxima revisão do 'rating' da EDP será feita à luz dos desenvolvimentos do início de 2020.

Em 19 de dezembro, a EDP anunciou ao mercado que vendeu seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pelos franceses Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros, um negócio que deverá estar concretizado no segundo semestre de 2020. No mesmo dia, foi anunciado que a EDP Renováveis ganhou um contrato com o prazo de 15 anos e contempla a venda de eletricidade produzida a partir de 11 novos projetos de energia eólica.

Ainda a sustentar os ganhos na praça lisboeta esteve a subida da Jerónimo Martins, de 1,31% para os 15,05 euros, num dia em que o setor do retalho é dos que mais se destaca a nível europeu. 

A contrariar a tendência positiva ficou o peso pesado BCP, que caiu 0,89% para os 20 cêntimos. isto, apesar de nesta sexta-feira ter sido noticiado que a aposta na queda das ações do BCP continua a diminuir, deixando para trás o período mais agitado e de pressão sobre os títulos do banco liderado por Miguel Maya. As posições a descoberto no capital do BCP diminuíram na segunda-feira para 0,78%, o que corresponde ao valor mais baixo desde março de 2017.


(Notícia atualizada às 16h48)
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