Notícia
Fitch considera positiva venda de barragens pela EDP
A empresa de notação financeira considera "positivo" para a avaliação da EDP o objetivo transmitido de usar a maior parte dos recursos da venda para reduzir dívida líquida e refere que a próxima revisão do 'rating' da EDP será feita à luz dos desenvolvimentos do início de 2020.
27 de Dezembro de 2019 às 13:47
A agência de 'rating' Fitch considera que a venda de barragens pela EDP representa progressos na redução do endividamento, o que é positivo para a sua avaliação de crédito.
"O acordo de venda de 1,7 GW [gigawatts] de ativos de geração hidroelétrica removeu substancialmente o risco de execução do seu ambicioso plano de venda de ativos e representa um progresso tangível na desalavancagem até 2022", refere a Fitch na análise hoje divulgada.
A empresa de notação financeira considera "positivo" para a avaliação da EDP o objetivo transmitido de usar a maior parte dos recursos da venda para reduzir dívida líquida e refere que a próxima revisão do 'rating' da EDP será feita à luz dos desenvolvimentos do início de 2020.
Para a Fitch, a venda dos ativos hidroelétricos pela EDP é um elemento-chave para atingir o rácio de 3,2 vezes a dívida líquida face ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no final de 2020 e de três vezes no final de 2022.
Em 19 de dezembro, a EDP anunciou ao mercado que vendeu seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pelos franceses Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros, um negócio que deverá estar concretizado no segundo semestre de 2020.
"O acordo de venda de 1,7 GW [gigawatts] de ativos de geração hidroelétrica removeu substancialmente o risco de execução do seu ambicioso plano de venda de ativos e representa um progresso tangível na desalavancagem até 2022", refere a Fitch na análise hoje divulgada.
Para a Fitch, a venda dos ativos hidroelétricos pela EDP é um elemento-chave para atingir o rácio de 3,2 vezes a dívida líquida face ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no final de 2020 e de três vezes no final de 2022.
Em 19 de dezembro, a EDP anunciou ao mercado que vendeu seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pelos franceses Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros, um negócio que deverá estar concretizado no segundo semestre de 2020.