Notícia
Grupo EDP cai para o "vermelho" após notícias de suspensão dos CEO
A EDP e a EDP Renováveis negociaram em alta grande parte da manhã, mas reverteram a tendência quando foi noticiado que António Mexia e João Manso Neto foram suspensos das suas funções.
As ações da EDP e da EDP Renováveis chegaram a valorizar acima de 2% e 1%, respetivamente, na sessão desta segunda-feira. Contudo, após ter sido conhecida a decisão de suspensão dos CEO de ambas as empresas, António Mexia e João Manso Neto, a cotação de ambas as companhias sofreram um revés.
Assim, as ações da casa-mão EDP perderam um máximo de 2,53% para os 4,34 euros e as da EDP renováveis caíram 1,40% para os 12,64 euros por ação. Até ao momento não se regista uma forte liquidez, tendo-se registado uma transação de títulos bem abaixo da média diária dos últimos seis meses.
Estas quedas contrariam o sentimento registado por esta altura no índice PSI-20, bem como no resto da Europa, que acompanha o ritmo positivo registado nas bolsas asiáticas.
Hoje, o juiz Carlos Alexandre decidiu validar a pretensão do Ministério Público (MP) de agravamento das medidas de coação de António Mexia, CEO da EDP, e João Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, impondo a suspensão das funções dos dois administradores, avançam os jornais Eco e Observador.
No início de junho, o MP promoveu junto do juiz Carlos Alexandre um agravamento das medidas, solicitando além da suspensão de funções, uma caução de dois milhões de euros a António Mexia e outra de um milhão a João Manso Neto. De acordo com o Observador, o juiz deferiu na íntegra a promoção do MP, pelo que decretou, além da suspensão de funções, o depósito de cauções de um milhão de euros para cada um dos gestores.
No que toca a deslocações, o MP defendeu que ambos os gestores fiquem impedidos de entrar em todos os edifícios da EDP e de contactarem algumas pessoas. O pedido previa ainda que entreguem o passaporte e que fiquem proibidos de viajar para o estrangeiro.
Assim, as ações da casa-mão EDP perderam um máximo de 2,53% para os 4,34 euros e as da EDP renováveis caíram 1,40% para os 12,64 euros por ação. Até ao momento não se regista uma forte liquidez, tendo-se registado uma transação de títulos bem abaixo da média diária dos últimos seis meses.
Hoje, o juiz Carlos Alexandre decidiu validar a pretensão do Ministério Público (MP) de agravamento das medidas de coação de António Mexia, CEO da EDP, e João Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, impondo a suspensão das funções dos dois administradores, avançam os jornais Eco e Observador.
No início de junho, o MP promoveu junto do juiz Carlos Alexandre um agravamento das medidas, solicitando além da suspensão de funções, uma caução de dois milhões de euros a António Mexia e outra de um milhão a João Manso Neto. De acordo com o Observador, o juiz deferiu na íntegra a promoção do MP, pelo que decretou, além da suspensão de funções, o depósito de cauções de um milhão de euros para cada um dos gestores.
No que toca a deslocações, o MP defendeu que ambos os gestores fiquem impedidos de entrar em todos os edifícios da EDP e de contactarem algumas pessoas. O pedido previa ainda que entreguem o passaporte e que fiquem proibidos de viajar para o estrangeiro.