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Garantias da China dão quarta sessão positiva à bolsa de Xangai

O primeiro-ministro chinês disse esta quarta-feira acreditar que a segunda maior economia do mundo não terá uma "aterragem violenta" e que serão tomadas "medidas inovadoras" para manter a China a crescer.

Reuters
16 de Março de 2016 às 07:58
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Os principais índices asiáticos encerraram a sessão desta quarta-feira, 16 de Março, a negociar entre ganhos e perdas ligeiras, com Xangai a encerrar a quarta sessão de ganhos perante declarações do primeiro-ministro chinês que afastou a possibilidade de uma "aterragem" violenta da economia.


O índice Shanghai Composite encerrou com ganhos de 0,21% para os 2.870,43 pontos ao passo que o japonês Nikkei continuou o recuo de máximos de cinco semanas, desvalorizando 0,83% para 16.974,45 pontos perante a valorização do dólar, na expectativa de que a Fed possa vir a aumentar de novo os juros nos Estados Unidos.


A influenciar os mercados estão as declarações de Li Keqiang. O primeiro-ministro chinês considerou esta quarta-feira que não haverá aterragem abrupta da economia chinesa e disse estarconfiante que o sector tecnológico está a conseguir compensar a fragilidade no sector secundário.


"Estamos confiantes de que, enquanto continuarmos as reformas e a abertura, a economia chinesa não sofrerá uma aterragem abrupta", garantiu, citado pela Reuters.

"A produtividade económica está a ser travada por interferência governamental desnecessária e temos de criar um ambiente mais receptivo e mais supervisão", afirmou, defendendo a implementação de "medidas inovadoras" para garantir o crescimento da economia.


Os investidores aguardam ainda para perceber se da reunião de dois dias da Fed que hoje termina saem sinais sobre o "timing" de um possível novo aumento dos juros.


"Estamos à espera da política monetária dos EUA. Precisamos de saber se haverá um ou dois aumentos de taxa este ano e se o próximo será em Junho", disse à Reuters Chihiro Ohta, da SMBC Nikko Securities.


A China traçou para este ano um objectivo de crescimento da sua economia entre 6,5% e 7%, menos que os 7% que tinha projectado no ano passado (e que acabou por ficar nos 6,9%, o mais baixo crescimento de 25 anos).

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