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Ganhos mensais em Wall Street vacilam com dados económicos

As principais praças do outro lado do Atlântico encerraram em baixa, penalizadas pela contracção do PIB norte-americano. No saldo de Maio, o Dow Jones chegou mesmo a entrar em terreno negativo.

Bloomberg
29 de Maio de 2015 às 21:34
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O Dow Jones fechou esta sexta-feira a ceder 0,64% para se fixar nos 18.010,54 pontos. Na semana perdeu 1,5% e no mês acumulou um recuo ligeiro de 0,14%. Até perto do final da sessão ainda esteve a ganhar terreno no cômputo do mês, mas nos últimos minutos acabou mesmo por entrar no vermelho.

 

Já o Standard & Poor’s 500 perdeu esta sexta-feira 0,6% para 2.107,45 pontos, tendo esta semana sido a primeira em quatro com saldo negativo. Ainda assim, no acumulado do mês, o S&P 500 ganhou 1,1%.

 

Ambos os índices atingiram novos máximos históricos durante o mês que hoje termina para os mercados.

 

O Nasdaq Composite, por seu lado, desvalorizou hoje 0,55%, a valer 5.070,02 pontos. Em Maio, avançou 0,92%.

 

A contribuir para o movimento de descida dos principais índices norte-americanos esta sexta-feira esteve sobretudo o sector dos transportes, que registou uma queda pela quarta vez em cinco sessões. Do lado dos ganhos, destaque para a Humana Inc., que disparou 17% depois de o jornal The Wall Street Journal ter avançado que a seguradora da área dos cuidados de saúde poderá estar para venda.

 

No saldo do mês, a contracção do PIB dos EUA no primeiro trimestre contribuiu para reduzir esta sexta-feira os ganhos dos principais índices (que estavam a caminho do maior ganho mensal desde Fevereiro), tendo o Dow Jones chegado mesmo a entrar em terreno negativo.

 

Hoje, o Departamento norte-americano do Comércio divulgou que a economia norte-americana registou uma contracção de 0,7% entre Janeiro e Março deste ano, penalizada pelo Inverno rigoroso, pela valorização do dólar e por atrasos nos portos.

 

Ao longo de Maio foram divulgados vários dados macroeconómicos dos Estados Unidos que deixam algum receio em torno da solidez da economia norte-americana, o que também intensifica a especulação quanto ao timing que a Fed escolherá para começar a subir as taxas de juro.

 

Há quem receie que a Reserva Federal se decida a subir os juros em breve – e a sua presidente, Janet Yellen, reiterou na semana passada que isso deverá acontecer ainda este ano – mas o mês em que isso acontecerá é ainda uma incógnita. Enquanto a economia não der sinais sólidos e duradouros de recuperação, a Fed não deverá arriscar subir as taxas.

 

Nas minutas publicadas na semana passada relativas à reunião de 28 e 29 de Abril, a Reserva Federal anunciou que passaria a avaliar, reunião a reunião, a data a partir da qual começará a elevar os juros.

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