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Ganhos da Apple impulsionam bolsas dos EUA
As bolsas dos EUA iniciaram a sessão com ganhos, com o índice tecnológico Nasdaq a renovar máximos de Dezembro de 2015, num dia em que a Apple é o grande destaque.
O Dow Jones sobe 0,29% para 18.526,75 pontos e o Nasdaq aprecia 0,63% para 5.142,090 pontos, tendo tocado no valor mais elevado desde Dezembro de 2015. Já o S&P500 cresce 0,24% para 2.174,32 pontos.
A contribuir para esta subida está a Apple, depois de ontem ter reportado os resultados e revelado uma quebra de vendas inferior à prevista, o que está a animar a negociação bolsista.
A Apple está a disparar 7,69% para 104,1063 dólares, depois de ter reportado uma queda nas vendas de iPhones inferior ao que estava a ser antecipado. As vendas de equipamentos iPhone ascenderam a 40,4 milhões no terceiro trimestre fiscal, quando os analistas projectavam 39,9 milhões de unidades. Comparando com o mesmo período de 2015, houve uma quebra de 15%, mas o facto de ter superado as expectativas agradou ao mercado.
A tecnológica revelou ainda os resultados do período, tendo reportado um lucro por acção de 1,42 dólares no seu terceiro trimestre fiscal, terminado em Junho, contra 1,39 dólares esperados pelo consenso de mercado. O resultado líquido total desceu 27% para 7,8 mil milhões de dólares, mas é o lucro por acção que mais capta as atenções do outro lado do Atlântico.
Já os títulos do Twitter estão a deslizar 12,34% para 16,1738 dólares, depois de ter revelado número do segundo trimestre que ficaram aquém do esperado. As receitas do Twitter no segundo trimestre do ano ascenderam a 602 milhões de dólares, um aumento de 20% face ao mesmo período do ano passado (502,4 milhões) mas, ainda assim, um resultado inferior ao valor médio estimado pelos analistas: 607 milhões de dólares.
Em queda, ainda que mais ligeira, está a Coca-Cola, ao perder 2,50% para 43,76 dólares, depois de também ter revelado que as suas receitas do segundo trimestre caíram 5,1% para 11,5 mil milhões de dólares, quando os analistas consultados pela Bloomberg estimavam receitas de 11,6 mil milhões de dólares. Já os lucros ascenderam a 60 cêntimos por acção, quando os analistas apontavam para 58 cêntimos.
(Notícia actualizada às 14:49 com mais informação)