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Galp soma 4% e dá quinto dia de ganhos a Lisboa

O PSI-20 continua a tendência positiva e segue em máximos de Agosto, com o petróleo a animar a Galp. A banca, com o BCP à cabeça, também ajudou ao comportamento. Na Europa, o dia também foi de ganhos.

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06 de Outubro de 2015 às 16:41
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A Galp Energia conseguiu ganhar perto de 4% e deixou o principal índice da bolsa portuguesa em terreno positivo. O PSI-20 está a somar há cinco sessões seguidas, estando a negociar na pontuação mais elevada em quase dois meses. 

 

O índice ganhou 1,18% para fechar nos 5.461,71 pontos. Das 18 empresas que compõem o PSI-20, seis terminaram o dia em queda. Das principais praças europeias, o português é um dos que marca uma maior valorização acumulada desde o início do ano: 14%. Nos últimos cinco dias, o avanço é de 11,5%. 

 

Na Europa, o dia também foi de avanços, com o Stoxx Europe 600 a somar 0,7% para 360,81 pontos, ainda que sem um motivo específico que justificasse a tendência. Em causa poderá estar uma recuperação depois das fortes quedas que as bolsas marcaram no terceiro trimestre devido aos receios em relação à China. Os avisos do Fundo Monetário Internacional, que indicam que a economia mundial está a desacelerar pelo quinto ano seguido, não impediram as valorizações das praças do Velho Continente.

Em Lisboa, a Galp Energia foi o destaque da sessão, a acompanhar as subidas em torno de 3,5% dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A petrolífera avançou 3,82% para os 9,97 euros.

 

Apesar deste comportamento positivo, o sector da energia foi o que também impediu um maior ganho do PSI-20. A EDP cedeu 1,22% para 3,401 euros ao passo que a Renováveis terminou a recuar 0,69% para 6,17 euros. A REN caiu 0,68% para 2,758 euros.

 

BCP e BPI avançam mais de 3%

As acções do BCP voltaram a ter um dia animado: encerraram com um ganho de 3,79% para os 6,02 cêntimos. O banco liderado por Nuno Amado conseguiu subir, também, pela quinta sessão, acumulando uma valorização de 40% neste período, que contrapõe à forte queda anteriormente sentida. A cotação é a mais elevada desde o início de Setembro.

 

O BPI, por sua vez, ascendeu 3,37% para 1,074 euros. O banco viverá em Novembro uma altura decisiva, pois será nesse mês que se realiza a assembleia-geral que vai decidir a colocação dos activos africanos numa nova sociedade. Em contraponto no sector financeiro esteve o Banif, que cedeu 2,56% para 0,38 cêntimos.

 

A Portucel valorizou-se 4,22% para 3,359 euros, depois de anunciar um investimento de 120 milhões de euros até 2017. Um passo "positivo", segundo a unidade de investimento do BPI, que acredita em novos investimentos na fábrica de Cacia. A Semapa, "holding" que controla a papeleira, avançou 1,61% para 11,99 euros.

 

No retalho, a Jerónimo Martins subiu 0,87% para 12,71 euros ao passo que a Sonae encerrou nos 1,169 euros com um ganho de 1,92%. 


(Notícia actualizada com mais informações pelas 16h50)

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