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Galp Energia sobe mais de 4% e leva PSI-20 a somar 1%

A bolsa nacional está a acentuar os ganhos registados no arranque da sessão, impulsionada sobretudo pela valorização da Galp Energia. No resto da Europa, as principais praças estão a negociar no verde.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Junho de 2015 às 09:23
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A bolsa de Lisboa está a acentuar os ganhos registados no arranque da sessão. O PSI-20 soma 1,02% para 5.840,54 pontos, com 14 empresas em alta, três em queda e uma inalterada. Entre as congéneres europeias o sentimento é sobretudo de ganhos – a excepção é o britânico Footsie, que desce 0,05%. O principal índice helénico soma mais de 5,50% e o Stoxx 600, o índice de referência europeu, cresce 0,05%.

Este comportamento das praças europeias tem lugar numa altura em que as negociações entre a Grécia e os credores internacionais prosseguem. Esta quarta-feira à noite, Alexis Tsipras, primeiro-ministro da Grécia, e os líderes da Alemanha e da França estiveram reunidos. O responsável grego assinalou no final do encontro que "os líderes europeus estão de acordo na necessidade de encontrar uma solução viável e uma hipótese de a Grécia regressar ao crescimento [económico]". Antes, um porta-voz do Governo alemão tinha referido que os três responsáveis concordaram em prosseguir "com elevada intensidade" as negociações políticas destinadas a desbloquear o impasse em torno da dívida grega.

Por cá, os títulos da Galp Energia são os que mais impulsionam a praça nacional. A petrolífera soma 4,20% para 11,41 euros. A REN cresce 0,78% para 2,58 euros. Ainda no sector energético, o grupo EDP segue do lado das quedas. A casa-mãe cede 0,21% para 3,382 euros e a EDP Renováveis desliza 0,08% para 6,547 euros.

A impulsionar a praça nacional estão também os títulos do BCP. As acções do banco liderado por Nuno Amado crescem 2,07% para 8,87 cêntimos. O banco concluiu esta terça-feira a operação de troca de dívida por acções, lançada no âmbito de um processo de reforço de rácios, acima das expectativas. O banco estimava conseguir aumentar o capital em 350 milhões de euros, mas a aceitação dos investidores vai levar, segundo apurou o Negócios, à emissão de títulos num valor superior a 400 milhões de euros.


O BPI sobe 0,65% para 1,388 euros.  O Negócios escreve esta quinta-feira, 11 de Junho, que o Banco Central Europeu e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) ainda não se pronunciaram sobre a oferta pública de aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI. E é pouco provável que o façam antes da próxima quarta-feira, data prevista para os accionistas do banco de Fernando Ulrich votarem o fim do limite de votos na instituição. O silêncio dos dois supervisores ameaça, por isso, atrasar o desfecho da OPA.

O Banif segue inalterado nos 0,007 euros.

A Nos cresce 1,23% para 6,747 euros. A Pharol, antiga PT SGPS, soma 1,42% para 43 cêntimos.

A travar maiores ganhos da praça nacional estão os títulos da Jerónimo Martins. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos desce 0,86% para 12,145 euros.

A Sonae, por sua vez, cresce 1,11% para 1,187 euros.

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