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Galp e EDP dão arranque positivo a Lisboa

As bolsas europeias estão a subir esta terça-feira, impulsionadas pelos dados económicos na China. O BCP é a cotada que impede um maior ganho de Lisboa, a par dos CTT.

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01 de Novembro de 2016 às 08:09
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A Bolsa de Lisboa começou o dia a ganhar terreno, depois do recuo da sessão anterior. A Galp Energia e a EDP são as empresas mais responsáveis por este comportamento, que põe o PSI-20 em linha com a Europa.

As praças do Velho Continente começaram a terça-feira em terreno positivo, seguindo a tendência definida já pelas bolsas asiáticas, tudo por conta do índice dos gestores de compra (PMI) da China, que se encontra em máximos de dois anos. O índice português soma 0,34% para 4.667,74 pontos.

 

A Galp Energia marca a valorização mais expressiva do PSI-20, com uma subida de 1,17% para 12,495 euros, em linha com o aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais. Segundo avançou a Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo já acordou a estratégia de longo prazo para o petróleo, um sinal de que poderá haver um entendimento sobre os níveis de produção da matéria-prima.

 

Ainda na energia, a EDP marca um ganho de 0,70% para 3,032 euros enquanto a Renováveis soma 0,10% e está a negociar nos 6,891 euros.

 

A Jerónimo Martins também puxa por Lisboa, estando nos 15,765 euros, um avanço de 0,61% em relação ao fecho de ontem. A Sonae está inalterada em 0,725 euros.

 

Em terreno negativo, impedindo uma maior subida da praça nacional, segue o Banco Comercial Português. A instituição financeira resvala pelo sétimo dia, recuando 0,66% para 1,205 euros.


O BPI segue inalterado nos 1,13 euros, próximo dos 1,134 euros que o CaixaBank paga na oferta pública de aquisição. A assembleia-geral que vai ditar a venda do controlo que o banco sob o comando de Fernando Ulrich tem no Banco de Fomento Angola está agendada para 23 de Novembro.

 

Em baixa estão os CTT, que reportaram uma quebra de 9% dos lucros nos primeiros nove meses do ano. A empresa de serviço postal pretende pagar um dividendo anual de 0,48 euros, mais um cêntimo que no exercício anterior, e a queda recente dos títulos não afecta essa política. Na Bolsa de Lisboa, a desvalorização é de 0,48% para 6 euros.

 

 

 

(notícia actualizada às 8:20)
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