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Fed mantém política acomodatícia por agora. E Wall Street aplaude
As principais bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, com os investidores a respirarem de alívio pelo facto de a Fed ter anunciado que manterá os atuais estímulos à economia, se bem que tenha sinalizado que em breve começará a reduzir o ritmo de compras mensais de dívida.
As principais praças norte-americanas aplaudiram as decisões da Fed e conseguiram aquilo que tinham tentado ontem sem êxito: terminarem a sessão a subir en torno de 1% - e acima disso, no caso do Nasdaq.
O índice industrial Dow Jones fechou a somar 1%, para 34.258,32 pontos e o Standard & Poor’s 500 ganhou 0,95%, para 4.395,64 pontos, com ambos os índices a fixarem o melhor desempenho desde julho.
Já o tecnológico Nasdaq Composite teve o seu melhor dia do último mês, ao valorizar 1,02% para se fixar nos 14.896,85 pontos.
Os intervenientes de mercado estiveram atentos às decisões de política monetária da Fed e à posterior conferência de impresa por parte do seu presidente, Jerome Powell, e gostaram do que leram e ouviram.
O banco central dos EUA decidiu não mexer na taxa dos fundos federais, que se manteve entre os 0% e os 0,25%. Também decidiu não proceder a qualquer alteração no valor da compra de obrigações, que se mantém nos 120 mil milhões de dólares por mês.
E apesar de a Fed ter dito que "em breve poderá ser garantida" uma moderação no ritmo destes estímulos pandémicos, em vigor desde a primavera de 2020, o facto de por agora se manterem entusiasmou os investidores.