As Bolsas europeias fecharam com ganhos, invertendo a tendência verificada na abertura da sessão, a acompanhar a evolução do Nasdaq. O Euro Stoxx 50 subia 0,05%, com o sector dos seguros e das farmacêuticas a compensarem a desvalorização das tecnológicas.

O índice que reúne as 50 maiores empresas europeias, o Euro Stoxx 50, negociava nos 5,588,40 pontos, no dia em que o Banco Central Europeu decidiu manter nos 4,75% a taxa de refinanciamento na Zona Euro. Os mercados norte-americanos iniciaram a sessão a descer, recuperando após os 10 minutos iniciais. O Nasdaq valorizava 0,12% e o Dow Jones a ganhava 0,52%.

O DAX germânico avançava 0,53% para os 5.848,46 pontos, com a farmacêutica Bayer a subir 5,74% para os 61 euros (12.229 escudos) e a seguradora Allianz a ganhar 2,42% para os 317 euros (63.553 escudos), no dia em que confirmou estar em negociações para a aquisição de 80% do Dresdner Bank. A Siemens desvalorizava 1,33% para cotar nos 118,75 euros (23.807 escudos).

O FTSE londrino encerrou em contra ciclo com as principais praças europeias, a descer 0,46% para os 5.588,40 pontos. O Grupo Vodafone, maior operador móvel mundial, deslizou 3,43% para marcar 1,97 libras (3,19 euros ou 640 escudos).

A Telefónica liderou as subidas na Bolsa madrilena, com uma valorização de 1,12% para os 18,02 euros (3.613 escudos) enquanto a Terra Lycos recuou 1,29% para os 10,70 euros (2.145 escudos). O IBEX35 ganhou 0,65% para fechar a marcar 9,222,80 pontos.

O principal índice francês, o CAC40, avançou 0,15% para os 5.157,92 pontos com a farmacêutica Aventis a ganhar 3,23% para os 87,95 euros (17.632 escudos). A Alcatel, segunda maior empresa de fibra óptica europeia, desvalorizou 7,42% para os 36,8 euros (7.378 escudos).

O AEX holandês manteve-se inalterado nos 552,77 pontos com a Philips a desvalorizar 3,73% para os 30,95 euros (6.205 escudos).

A petrolífera ENI liderou as subidas na Bolsa de Milão, impulsionando o MIBTEL a subir 1,49% para os 7,3 euros (1.464 escudos).