Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Euronext Lisbon segue pressionada por BCP

A bolsa portuguesa seguia a perder, ao contrário das principais praças europeias, que recuperam após dias de queda motivados por receios de ataques terroristas. Em Lisboa o índice está a ser pressionado pela queda dos títulos do Banco Comercial Português.

16 de Março de 2004 às 13:08
  • ...

A bolsa portuguesa seguia a perder, ao contrário das principais praças europeias, que recuperam após dias de queda motivados por receios de ataques terroristas. Em Lisboa o índice está a ser pressionado pela queda dos títulos do Banco Comercial Português.

O PSI-20 recuava 0,06% para os 7507,75 pontos, com 10 empresas em queda, cinco a subir e cinco inalteradas.

A evolução a contrariar a tendência da Europa foi justificada pelos analistas com a queda dos títulos de empresas com mais peso no PSI-20.

«Lisboa é sempre um mercado à parte. Havendo dois ‘pesos pesados’ em queda, o índice retrai-se», disse ao Canal de Negócios (www.negocios.pt) Vasco Balixa, da Ok2Deal.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] perdia 1,00% para os 1,98 euros. Os accionistas da instituição bancária aprovaram hoje, em assembleia-geral, a alteração dos estatutos que permitem a distribuição, por conta do exercício, no segundo semestre, de um montante máximo até 50% do dividendo com base nos resultados do primeiro semestre.

Ainda na banca, o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] perdia 0,35% para os 14,05 euros e o Banco BPI [BPIN] estava inalterado nos 3,12 euros.

A Portugal Telecom (PT) [PT] seguia também inalterada nos 9,09 euros depois de ter pressionado o índice durante a manhã. O banco britânico HSBC recomendou aos investidores reduzir acções da PT, baixando a anterior recomendação de «adicionar» para «reduzir». O preço-alvo manteve-se inalterado nos 11,5 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] avançava 0,88% para os 2,29 euros. O provável novo Ministro da Economia de Espanha, Miguel Sebastián, disse hoje que o novo Governo vai apoiar a fusão de empresas do sector eléctrico.

A Sonae [SON] mantinha-se inalterada nos 0,94 euros. A empresa anunciou hoje que apurou um lucro de 114,5 milhões de euros no exercício de 2003, contra prejuízos de 56 milhões de euros no período homólogo. A empresa de Belmiro de Azevedo, que beneficiou de resultados extraordinários de 331 milhões de euros, propõe pagar um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.

A ParaRede caía 1,85% para os 0,53 euros, com mais de 13 milhões de acções transaccionadas. Ontem a empresa liderada por Paulo Ramos esclareceu que tem sido dada toda a informação à Comissão dos Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) sobre os novos contratos da empresa e que estes, por si só, não conferem um aumento de 5% das receitas da tecnológica.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio