O principal índice nacional seguia a perder 0,42% com os títulos da EDP e da PT a pressionar. A primeira por ter apresentado resultados semestrais abaixo das estimativas e a segunda pelo facto dos analistas estarem a antecipar uma quebra dos mesmos.

O PSI-20 seguia a perder 0,42% para os 6.018,62 pontos com três títulos a subir, onze a descer e seis inalterados.

Na banca o sentimento era negativo. Os títulos do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] seguiam inalterados nos 1,63 euros, mas o Banco Espírito Santo (BES) [BESNn] e o Banco BPI [BPIN] viam as suas acções depreciarem 0,23% e 0,40% para os 12,80 euros e 2,46 euros, respectivamente.

De acordo com um operador, «a sessão segue calma e com pouca liquidez». Em relação aos títulos mais influentes para a praça, a mesma fonte afirmou que «a EDP pelo facto de ter apresentado resultados abaixo do esperado pelo mercado e a PT eram os títulos mais em foco». Esta última devido ao aproximar da data de divulgação de resultados nos quais se espera uma quebra devido, sobretudo, aos custos com a negociação de reformas antecipadas.

Os títulos da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] perdiam 0,5% para os 1,98 euros e os da Portugal Telecom (PT) [PTC] desvalorizavam 0,62% para os 6,46 euros.

A PT Multimédia (PTM) [PTM] seguia a tendência da «casa mãe» e perdia 0,73% para os 14,86 euros.

A Brisa [BRISA], mantinha a tendência de subida das últimas sessões e ganhava 0,6% para os 5,02 euros.

No Grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae [SON] perdia 2,04% para os 0,48 euros e a SonaeCom [SONA] mantinha-se inalterada nos 1,98 euros.

Com a maior valorização do índice, a Ibersol amealhava um ganho de 4,62%, a cotar nos 3,85 euros, embora com apenas 2660 acções negociadas.