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Estímulos económicos catapultam Wall Street
As bolsas dos EUA fecharam a sessão com ganhos superiores a 1%, num dia em que os investidores aplaudiram as medidas de estímulo económico que estão a ser preparadas pela Alemanha, mas também pela China. Isto numa altura em que as negociações comerciais entre Pequim e Washington parecem estar a decorrer, o que é menos um ponto de agitação.
O Dow Jones subiu 0,96% para 23.135,79 pontos, o Nasdaq apreciou 1,35% para 8.002,81 pontos e o S&P500 ganhou 1,21% para 2.923,65 pontos.
A subida das bolsas europeias segue o sentimento positivo já vivido na Europa, numa altura em que aumenta a expectativa de intervenção da Alemanha para evitar uma recessão económica. Berlim admitiu introduzir um estímulo orçamental de 50 mil milhões de euros (cerca de 1,5% do PIB alemão) para contrariar uma possível recessão na maior economia do euro. No segundo trimestre deste ano, a economia alemã contraiu 0,1% em cadeia, preocupando o Governo alemão que até agora tem tido uma política orçamental restritiva para diminuir o rácio da dívida pública.
Este foi o principal foco de entusiasmo dos investidores. Mas o banco central da China também está a implementar alterações no mecanismo e taxas de juro para que os bancos financiem os agentes económicos a taxas de juro mais baixas, uma medida de também surge como um estímulo à economia.
"Estas são histórias positivas e fomentaram um ambiente de risco [assumido pelos investidores] que persistiu ao longo do dia", afirmou Michael O’Rouke, estratega na Jones Trading, citado pela Reuters. "Os investidores estão satisfeitos por verem que os países estão a reconhecer os que riscos existem", acrescentou.
As cotadas do setor tecnológico destacaram-se, com a Nvidia a ganhar mais de 7% para 170,78 dólares, enquanto a Apple apreciou quase 2% para 210,35 dólares.
A empresa de cosmética Estée Lauder disparou mais de 12,5%, depois de ter apresentado previsões de resultados que superaram as estimativas dos analistas.