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Espanhóis com adesão reduzida na OPA à Cipan
A Suanfarma alargou a participação na Cipan, mas de forma limitada. Numa OPA em que podiam comprar os restantes 15% que estavam nas mãos de terceiros, apenas conseguiu comprar 1,5%, mesmo com o falhanço da oferta dos americanos da Chartwell.
Os espanhóis da Suanfarma ficaram com exactamente 87% da Cipan no final da oferta pública de aquisição (OPA) que foram obrigados a lançar quando adquiriram os 85,4% à Atral-Cipan.
Segundo comunicado enviado esta quarta-feira 12 de Julho à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os espanhóis da Suanfarma, através da Lusosuan, adquiriram na OPA 397.853 acções de um total de 3.577.362 títulos que estavam dispersos por outros investidores, ou seja, 11% do total.
"Com a aquisição destas acções, e tanto quanto é do seu melhor conhecimento, são imputáveis ao Oferente, nos termos do n.º 1 do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, um total de 21.272.491 acções, correspondentes a 87,00% do capital social e direitos de voto da Cipan detidos na totalidade pelo oferente", indica o documento.
Os títulos foram comprados a 16 cêntimos, o valor definido por um auditor externo, já que inicialmente os espanhóis estavam dispostos a pagar 15 cêntimos. A compra significou um investimento de 63.656,48 euros por parte da Suanfarma.
Assim, a empresa espanhola apenas alargou a sua participação na empresa de laboratório em pouco mais de 1,5%. Algo que aconteceu apesar de a OPA ter-se ainda estendido por duas semanas após o final da segunda OPA sobre a Cipan, a dos americanos da Chartwell, que visava apenas 10% da Cipan, mas que, não conseguindo atingir aquela fasquia, falhou, mesmo embora tenha tido uma contrapartida de 45 cêntimos.