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Auditor independente fixou contrapartida sobre Cipan em 16 cêntimos
Auditor independente fixou a contrapartida para a oferta sobre a Cipan. Espanhóis vão ter de desembolsar mais dois cêntimos por cada acção.
24 de Janeiro de 2017 às 20:44
A contrapartida para a OPA (Oferta Pública de Aquisição) da Lusosuan sobre a Cipan foi fixada, por auditor independente, em 16 cêntimos, mais dois cêntimos do que a proposta inicial da empresa espanhola.
A CMVM já tinha determinado, em Outubro, que a contrapartida iria ser fixada por um auditor independente, tendo, para o efeito, solicitado à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas a nomeação desse mesmo auditor.
Agora o auditor diz que não é um preço justo. A avaliação "teve por base os dados históricos da empresa, incluindo uma estimativa da situação económico financeira para 2016, as informações do orçamento para 2017 e estimativas efectuadas por nós [pelo auditor independente designado] a partir dessa data, tendo em consideração as informações recolhidas no mercado. Utilizou-se o método dos fluxos de caixa actualizados (método do custo médio de capital) e rácios comparativos de mercado usando o método da entidade. Dos rácios usados conclui-se que o Enterprise Value to EBIT era o que se apresentava como mais adequado", lê-se no comunicado divulgado esta terça-feira, 24 de Janeiro.
Assim, tendo em conta a análise dos fluxos de caixa actualizados, os comparativos de mercado e o "target value" para 2020, o auditor é da "opinião que a oferta de aquisição se deveria fazer ao preço de 0,16€".
Mas não é apenas esta OPA que está à espera de desfecho sobre a Cipan. A oferta voluntária que a Chartwell, que tem 2% do capital, lançou sobre outros 8% a 45 cêntimos por acção mantém-se e ambas aguardam registo junto do regulador do mercado de capitais para poderem avançar.