A bolsa nacional negoceia em terreno negativo, depois de duas sessões consecutivas de ganhos, com o PSI-20 a perder 0,14% para 5.029,73 pontos. Dez cotadas estão em queda, sete em alta e uma inalterada.

Na Europa a tendência é igualmente negativa com os principais índices a descerem pela quinta vez em seis sessões, num contexto de pessimismo sobre as perspectivas de crescimento da economia global. Esta sexta-feira, os investidores aguardam a divulgação dos dados do desemprego nos Estados Unidos para avaliarem a "saúde" da maior economia do mundo.

O índice que reúne as 600 maiores empresas do Velho Continente, o Stoxx600, cai 0,5% para 331,18 pontos, pressionado sobretudo pelas empresas do sector da mineração e da energia.

A bolsa nacional não é excepção, com as energéticas a contribuírem de forma mais acentuada para a descida do PSI-20. A EDP desvaloriza 1,06% para 3,188 euros depois de ter chegado a disparar um máximo de 5,68% na sessão de ontem, com as acções a beneficiarem do plano estratégico apresentado pela eléctrica.

Numa apresentação para os investidores, a empresa liderada por António Mexia anunciou ontem que pretende investir 1.400 milhões de euros por ano até 2020 e aumentar o dividendo pago aos accionistas em 3%.

A EDP Renováveis cai 0,07% para 6,906 euros e a Galp Energia desvaloriza 0,33% para 11,925 euros, numa altura em que o petróleo regista descidas em torno de 0,5% nos mercados internacionais.

No retalho, a Jerónimo Martins recua 0,49% para 14,16 euros e a Sonae ganha 0,42% para 95,4 cêntimos.

A liderar as perdas, nesta altura, está a Sonae Capital, a tombar 3,67% para os 63 cêntimos, depois de, esta quinta-feira, a empresa ter apresentado um agravamento dos prejuízos para 3,88 milhões de euros, em virtude da "diminuição do número de instalações de cogeração em operação, do volume de negócios e EBITDA do segmento de energia".

Por outro lado, a evitar uma maior queda do PSI-20 estão as cotadas do sector financeiro, com destaque para o BPI que valoriza 1,17% para 1,123 euros, enquanto o BCP ganha 0,85% para 3,57 cêntimos.

A Altri, que viu os seus lucros crescerem 13,4% no primeiro trimestre para 25,1 milhões de euros, ganha 0,61% para 3,48 euros.