A bolsa nacional está a acentuar a desvalorização registada no arranque da sessão desta quinta-feira, 19 de Fevereiro. O PSI-20 desce 0,53% para 5.457,03 pontos, com 12 empresas em queda e seis em alta.

No resto da Europa, a maioria dos mercados inverteu para terreno positivo depois de a Grécia ter confirmado que já entregou oficialmente o pedido de extensão dos empréstimos europeus aos parceiros da Zona Euro. A bolsa de Atenas é que mais ganha, com uma valorização superior a 2%. 

Esta quarta-feira, 18 de Fevereiro, e segundo apurou o Negócios, o Conselho de governadores do BCE decidiu estender por quinze dias a Assistência de Liquidez de Emergência (ELA, na sigla em inglês) à Grécia, tendo aumentado o limite máximo dos fundos a ceder à banca de 65 para 68,3 mil milhões de euros.

O BCE garante assim o financiamento aos bancos gregos por mais duas semanas e acede, ainda que com um valor relativamente pequeno, à pretensão dos bancos gregos que pressionaram o governador Yannis Stournaras no sentido de aumentar o volume de empréstimos a que podem ter acesso.

Por cá, a pressionar o sentimento do principal índice da praça de Lisboa estão os títulos do sector energético e do BCP. Assim, na energia, a EDP recua 1,22% para 3,235 euros e a EDP Renováveis cede 0,41% para 6,007 euros. A Galp Energia desvaloriza 0,86% para 10,40 euros e a REN desliza 0,56% para 2,685 euros.

Na banca, o BCP perde 1,6% para 8 cêntimos e o BPI cede 0,08% para 1,32 euros. Na última terça-feira, 17 de Fevereiro, o CaixaBank lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI. Oferece 1,329 euros por acção, um prémio de 27% face à cotação de segunda-feira. Ao CaixaBank já são imputáveis 44,29% dos direitos de voto. Nesse dia, as acções do banco liderado por Fernando Ulrich encerraram a subir em torno de 27%. Porém, na sessão desta quarta-feira os títulos deste banco fecharam a cair 0,30%.

O Banif recua 1,67% para 0,59 cêntimos.

Do lado das perdas está também a Mota-Engil, que desce 1,79% para 3,29 euros. Ontem, foi noticiado que a venda da Empresa Geral do Fomento (EGF) ao consórcio SUMA, controlado pela Mota-Engil, deve passar a investigação aprofundada pela Autoridade da Concorrência (AdC). Ainda neste sector, a Teixeira Duarte avança 0,52% para 78 cêntimos.

Por outro lado, no verde estão os títulos do retalho. A Jerónimo Martins soma 0,50% para 10,07 euros e a Sonae soma 0,32% para 1,261 euros.

A PT SGPS cresce 0,81% para 74,6 cêntimos. E a Nos soma 0,02% para 5,80 euros.