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Energia dá gás a Lisboa e leva PSI-20 para os ganhos
O sector da energia retirou o PSI-20 das perdas, numa altura em que a Pharol também já segue com sinal positivo. Na Europa, as bolsas seguem sem tendência definida.
A bolsa nacional já inverteu a tendência negativa do início da sessão, impulsionada pela evolução dos títulos da energia. Nesta altura, o PSI-20 ganha 0,3% para 4.610,42 pontos, com dez cotadas em alta, quatro em queda e três inalteradas.
Esta reviravolta coincidiu com a divulgação dos dados do INE que mostram que o PIB português subiu 1,9% no último trimestre de 2016 e 1,4% no conjunto do ano – um valor acima da previsão de Bruxelas (1,3%), bem como da do Governo português (1,2%).
Na Europa, os principais índices dividem-se entre ganhos e perdas, numa altura em que os investidores ainda estão a digerir os dados do Eurostat sobre o PIB da Zona Euro e ad União Europeia. A região da moeda única cresceu 0,4% no quarto trimestre, face aos três meses anteriores, o que representa uma revisão em baixa face à estimativa inicial divulgada o mês passado, que apontava para um crescimento de 0,5%.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 0,12% para 369,69 pontos, depois de ter atingido ontem o valor mais elevado desde Dezembro de 2015.
Por cá, as cotadas do sector da energia são as que mais impulsionam o PSI-20, com destaque para o grupo EDP. A empresa-mãe valoriza 1,18% para 2,833 euros enquanto a EDP Renováveis soma 1,33% para 6,232 euros.
Ainda neste sector, a REN ganha 0,61% para 2,632 euros e a Galp Energia valoriza 0,22% para 13,94 euros. Numa nota revelada ontem, o Caixa BI estima que os lucros da Galp tenham recuado 35,6% em 2016 face ao ano anterior. Os resultados serão conhecidos no próximo dia 21 de Fevereiro.
Além da energia, também a Pharol está a contribuir para os ganhos do PSI-20, com uma subida de 1,04% para 38,8 cêntimos. Esta manhã, os títulos da antiga PT SGPS chegaram a afundar mais de 12%.
Na sessão de ontem, a empresa liderada por Palha da Silva encerrou em forte queda, corrigindo parte das subida recentes que a levaram a duplicar de valor desde o início do ano. Estes ganhos foram motivados pelo optimismo em torno da recuperação judicial da brasileira Oi, que tem como maior accionista a Pharol.
No retalho, o sentimento divide-se entre a subida de 0,12% da Sonae para 82,2 cêntimos e a descida de 0,15% da Jerónimo Martins para 16,135 euros.
O BCP segue inalterado em 14,51 cêntimos.