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Emprego e Apple atiram Wall Street para melhor sessão desde agosto

Os índices norte-americanos fecharam a sessão a ganhar mais de 1%, mas na semana o saldo voltou a ser negativo.

Reuters
04 de Outubro de 2019 às 22:05
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As bolsas norte-americanas fecharam em alta, com os índices a serem impulsionados pelo setor tecnológico e pelo relatório do emprego, que afasta os receios sobre um abrandamento económico muito pronunciado, mas não afastou a perspetiva da Reserva Federal continuar a descer os juros.

 

O Dow Jones subiu 1,42% para 26.573,72 pontos, o Nasdaq ganhou 1,40% para 7.982,47 pontos e o S&P500 valorizou 1,42% para 2.952,01 pontos.

 

O S&P registou a maior subida desde 16 de agosto, mas não evitou um saldo semanal negativo, concluindo a semana seguida no vermelho.

 

Na terça-feira e na quarta-feira as bolsas norte-americanas sofreram quedas acentuadas, devido aos dados económicos negativos nesses dias, que vieram aumentar os receios da maior economia do mundo estar a caminhar para uma recessão.

 

O relatório do emprego, revelado hoje, veio atenuar estes receios, já que A taxa de desemprego nos EUA caiu para mínimos de 50 anos nos 3,5%. Foram criados 136 mil novos empregos, um número que apesar de ter ficado abaixo do esperado, veio tranquilizar os mais pessimistas com a evolução da economia.

 

O relatório do emprego "não é forte o suficiente para afastar a Fed dos cortes de juros no final de outubro, mas também não é fraco o suficiente para gerar preocupações sobre o mercado de trabalho e o consumo", disse à Reuters Shawn Snyder, da Citi Personal Wealth Management.

 

Os economistas acreditam que a Fed pode vir a atuar, novamente, no final do mês, para fazer face aos dados económicos mais fracos dos últimos dias. Nessa perspetiva, os mercados consideram que um corte na taxa de juro diretora na reunião de dois dias da Reserva Federal dos EUA, marcada para os dias 29 e 30 deste mês, é agora mais provável.

 

As probabilidades de um novo corte de 25 pontos base na taxa de juro têm aumentado. Na segunda-feira eram de 40%, passaram para 75% a meio da semana e hoje, segundo a Reuters, a probabilidade passou para 87%.

 

As tecnológicas derem um forte contributo para a subida dos índices, com a Apple a destacar-se com um ganho de 2,8%. A empresa norte-americana irá aumentar a produção dos mais recentes iPhones em 7 a 8 milhões de aparelhos, o que representa uma subida de 10%, para dar resposta à forte procura que tem tido, segundo noticiou o Nikkei Asian Review. 

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