Notícia
EDF tomba mais de 5% após resultados fracos. Estado vai injetar 2,1 mil milhões de euros
No ano passado, a elétrica apresentou uma dívida líquida 2,4 vezes superior ao EBITDA, levando as ações a afundar mais de 5%, O Estado, que detém 84% do capital, vai comprar 2,1 mil milhões de euros em ações.
O Estado francês vai injetar cerca de 2,1 mil milhões de euros na Électricité de France (EDF), depois de a elétrica ter apresentado fracos resultados e um prognóstico negro para este ano, o que levou as ações a tombarem mais de 5%.
A EDF terminou o ano de 2021 com uma dívida líquida de 43 mil milhões de euros, 2,4 vezes mais que o EBITDA (lucros antes juros, impostos e amortizações) alcançado em igual período de cerca de 18 mil milhões de euros (um crescimento de 11% em termos homólogos). Com base nestes resultados, a companhia vai distribuir aos acionistas um dividendo de 0,58 euros por ação, ligeiramente acima dos 0,52 euros estimados pela Bloomberg.
Para 2022, a companhia liderada por Jean Bernard Levy espera "um aumento da dívida líquida e uma redução dos lucros". Ao todo, a empresa acredita que "serão perdidos 8 mil milhões de euros".
Em declarações aos analistas, durante a apresentação de resultados, o CEO assegurou no entanto que "faremos de tudo para que a dívida líquida não supere três vezes mais o EBITDA", no entanto garantiu que a empresa "vai continuar a estratégia de apoio à transição energética e terá em vista os objetivos climáticos e industriais de França".
Para fazer frente a estas difuldades, a empresa vai vender quase 2,5 mil milhões de euros em ações. O Estado francês que detém 84% do capital da companhia irá comprar a maior parte (2,1 mil milhões de euros), anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças Bruno Le Maire disse em entrevista à rádio RTL.
Para além disso, a Électricité de France vai vender mais 3 mil milhões de euros em ativos até 2024.
Os fracos resultados e o mau prognóstico refletiram-se nas ações da elétrica durante a sessão de hoje, agravando o mau desempenho dos últimos tempos. Os títulos da EDF chegaram a tombar 5,21% durante esta manhã para 7,902 euros, tendo entretanto aliviado ligeiramente para 7,974 euros. Desde o início do ano, a companhia já perdeu 22,81% em bolsa.
Este cenário negro levou várias casas de investimento, como a AlphaValue e a alemã Oddo, a reduzirem tanto os preços-alvo, como as recomendações. Os analistas foram sobretudo desmotivados pelas más perspetivas para este ano. "Estas perspetivas limitam a visibilidade da empresa e sugerem um risco significativo de investimento", comentou o analista Ahmed Farman, numa entrevista à Bloomberg.
A EDF terminou o ano de 2021 com uma dívida líquida de 43 mil milhões de euros, 2,4 vezes mais que o EBITDA (lucros antes juros, impostos e amortizações) alcançado em igual período de cerca de 18 mil milhões de euros (um crescimento de 11% em termos homólogos). Com base nestes resultados, a companhia vai distribuir aos acionistas um dividendo de 0,58 euros por ação, ligeiramente acima dos 0,52 euros estimados pela Bloomberg.
Em declarações aos analistas, durante a apresentação de resultados, o CEO assegurou no entanto que "faremos de tudo para que a dívida líquida não supere três vezes mais o EBITDA", no entanto garantiu que a empresa "vai continuar a estratégia de apoio à transição energética e terá em vista os objetivos climáticos e industriais de França".
Para fazer frente a estas difuldades, a empresa vai vender quase 2,5 mil milhões de euros em ações. O Estado francês que detém 84% do capital da companhia irá comprar a maior parte (2,1 mil milhões de euros), anunciou esta sexta-feira o ministro das Finanças Bruno Le Maire disse em entrevista à rádio RTL.
Para além disso, a Électricité de France vai vender mais 3 mil milhões de euros em ativos até 2024.
Os fracos resultados e o mau prognóstico refletiram-se nas ações da elétrica durante a sessão de hoje, agravando o mau desempenho dos últimos tempos. Os títulos da EDF chegaram a tombar 5,21% durante esta manhã para 7,902 euros, tendo entretanto aliviado ligeiramente para 7,974 euros. Desde o início do ano, a companhia já perdeu 22,81% em bolsa.
Este cenário negro levou várias casas de investimento, como a AlphaValue e a alemã Oddo, a reduzirem tanto os preços-alvo, como as recomendações. Os analistas foram sobretudo desmotivados pelas más perspetivas para este ano. "Estas perspetivas limitam a visibilidade da empresa e sugerem um risco significativo de investimento", comentou o analista Ahmed Farman, numa entrevista à Bloomberg.