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É um pássaro? É um avião? Não, é o Dow Jones!

As bolsas norte-americanas continuam imparáveis, animadas sobretudo pelos bons resultados já divulgados e pela expectativa de que o saldo agregado das contas seja robusto. O Dow Jones marcou um novo máximo histórico e estabelece sucessivos recordes, suplantando-se diariamente.

Reuters
17 de Janeiro de 2018 às 21:11
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O Dow Jones encerrou a somar 1,25%, para se fixar nos 26.115,65 pontos, tendo na negociação intradiária estabelecido um novo máximo de sempre, nos 26.130,45 pontos.

 

No passado dia 4 de Janeiro, o Dow fixou-se pela primeira vez acima dos 25.000 pontos, e ontem, 16 de Janeiro, superou os 26.000 pontos – naquela que foi a subida de mil pontos mais rápida de sempre deste índice.

 

Só em 2017, o Dow escalou 5.000 pontos [a maior valorização anual da sua história, desde que foi criado em Maio de 1896], mantendo neste arranque de ano o movimento de subida.

 

O Standard & Poor’s 500 evoluiu também em alta esta quarta-feira, terminando a ganhar 0,94% para 2.802,56 pontos. Durante a sessão chegou aos 2.807,04 pontos, muito colado ao máximo histórico de ontem nos 2.807,54 pontos.

 

Desde o início do ano, o S&P 500 já acumula uma subida de 4,8%, tendo fechado no vermelho em apenas duas sessões – e com descidas marginais.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,03% para 7.298,28 pontos, tendo fixado um máximo de sessão nos 7.309,36 pontos, depois de ontem ter estabelecido um recorde nos 7.330,33 pontos.

 

A liderar o movimento de ganhos estiveram as cotadas de fabrico de semicondutores, o que impulsionou especialmente o Nasdaq.

 

Destaque também para a Boeing, que ganhou mais de 3% depois de anunciar uma joint-venture com a líder em assentos para automóveis Adient, no sentido de fabricarem assentos para aviões.

 

A sobressair esteve igualmente a IBM, que avançou perto de 3% para 168,65 dólares depois de os analistas do Barclays terem revisto em alta a recomendação para as acções da empresa, para "overweight", bem como o preço-alvo - que foi elevado em 59 dólares, para 192 dólares. Isto na véspera de reporte de contas pela tecnológica, o que deixa perspectivar bons números.

 

Os investidores estão optimistas em torno da apresentação de resultados das empresas norte-americanas e esperam que o saldo agregado seja robusto.

 

Até agora, mais de 75% das 36 empresas do S&P 500 que já reportaram as suas contas observaram lucros acima do estimado, segundo a Thomson/Reuters.

 

A divulgação dos resultados de 2017 prossegue a bom ritmo no país. Depois de na sexta-feira o JPMorgan, Wells Fargo e BlackRock terem dado o "pontapé de saída" na época de apresentação de resultados, na terça-feira foi a vez do Citigroup, que reportou os primeiros prejuízos anuais desde 2009 devido ao facto de ter de incorporar as novas regras da reforma fiscal da Administração Trump.

 

Hoje foi a vez de o Bank of America e Goldman Sachs apresentarem as suas contas do ano passado.

 

O Bank of America superou as projecções dos lucros de 2017 e indicou que poderá vir a beneficiar com a reforma fiscal dos EUA, já que esta reduz a pressão para cortar futuros custos.

 

Quanto ao Goldman, os investidores relativizaram a decepção sentida com os lucros apresentados e focalizaram-se na melhoria das perspectivas para 2018 apresentada pelo banco.

 

Amanhã irão confessar-se ao mercado, entre outros, o Morgan Stanley, American Express, Bank of New York Melon e IBM – que marca o arranque da apresentação de contas das tecnológicas.

 

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